O paraíso é o abraço com Deus, Amor infinito
Cidade do
Vaticano (RV) – Com o tema “O paraíso, meta de nossa esperança”, o Papa
Francisco concluiu esta quarta-feira sua série de catequeses sobre a esperança
cristã.
Dirigindo-se aos
25 mil fiéis presentes na Praça São Pedro, o Papa começou recordando que
“Paraíso é uma das últimas palavras pronunciadas por Jesus na cruz, dirigidas
ao bom ladrão”. Diante de sua morte iminente, faz um pedido humilde a Jesus:
«Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reino».
O Paraíso “não é um lugar de fábula, e tampouco
um jardim encantado. O paraíso é o abraço com Deus, Amor infinito”
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Essas palavras
eram o reconhecimento humilde de alguém que sabia não ter feito nada de bom,
mas se confia à misericórdia de Jesus. Ele se compadece e promete que, naquele
mesmo dia, o ladrão arrependido estaria com Ele no Paraíso:
“É lá, no
Calvário, que Jesus tem o último encontro com um pecador, para escancarar
também a ele as portas de seu Reino. É a única vez que a palavra “paraíso”
aparece nos Evangelhos. Jesus o promete a um “pobre diabo” que no lenho da cruz
teve a coragem de dirigir a ele o mais humilde dos pedidos: «Lembra-te de mim
quando entrares no teu reino»".
Deus sempre tem
compaixão dos seus filhos e, mesmo que não tenhamos nada de bom para apresentar
diante d’Ele, devemos sempre nos confiar à sua misericórdia.
O bom ladrão,
nos recorda nossa verdadeira condição diante de Deus: que somos seus filhos e
que ele vem a nosso encontro, tendo compaixão de nós, que Ele está desarmado
cada vez que manifestamos a ele a nostalgia de seu amor”:
“Nos quartos de
tantos hospitais e nas celas das prisões, este milagre se repete inúmeras
vezes: não existe pessoa, por pior que tenha sido em sua vida, a quem reste
somente desespero e seja proibida a graça. Diante de Deus, nos apresentamos
todos de mãos vazias”.
“E cada vez que
um homem, fazendo o último exame de consciência da sua vida, descobre que as
faltas superam em muito as obras de bem, não deve desencorajar-se, mas
confiar-se à misericórdia de Deus. Isto nos dá esperança, abre o nosso
coração".
"Deus é
Pai, e até o fim espera o nosso retorno. E ao filho pródigo que retornou, que
começa a confessar as suas culpas, o Pai fecha a boca com um abraço”.
O Paraíso –
disse Francisco – “não é um lugar de fábula, e tampouco um jardim encantado. O
paraíso é o abraço com Deus, Amor infinito”.
Por isso, certos
de que, mesmo que nos sintamos sozinhos, Jesus está ao nosso lado, não devemos
temer a morte, mas sim desejar o encontro final com Deus, onde o veremos
“cara-a-cara”, vivendo o amor perfeito:
“Se acreditamos
nisto, a morte deixa de nos amedrontar, e podemos também esperar partir deste
mundo em maneira serena, com tanta confiança. Quem conheceu Jesus, não tema
mais nada”.
Ao final, ao
saudar os peregrinos de língua portuguesa, francisco dirigiu-se em particular
aos “fiéis de Roraima acompanhados pelo seu Pastor e os diversos grupos do
Brasil”.
“Queridos amigos
– disse - a fé na vida eterna nos leva a não ter medo dos desafios desta vida
presente, fortalecidos pela esperança na vitória de Cristo sobre a morte. Que
Deus vos abençoe”.
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Assista:
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Fonte: radiovaticana.va news.va
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