Papa a
caminho de Moçambique
O Pontífice deu
início à sua 31ª Viagem Apostólica e percorrerá mais de sete mil km até a
capital moçambicana, Maputo.
Cidade do Vaticano - O Papa Francisco
embarcou na manhã desta quarta-feira (04/09) no avião da companhia de bandeira
italiana rumo a Maputo, capital de Moçambique, dando início à sua 31a viagem
apostólica, que o levará também a Madagascar e Maurício.
São cerca de
10h30 de voo para percorrer 7.836 quilômetros até a capital moçambicana. O
avião papal sobrevoará, além da Itália, mais oito países: Grécia, Egito, Sudão,
Sudão do Sul, Uganda, Tanzânia, Malauí e Zâmbia. A chegada está prevista
às 18h30 locais.
No aeroporto, o
Pontífice será acolhido pelo presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, e
pela primeira-dama. Duas crianças vestidas com trajes tradicionais oferecerão
flores ao Papa. Também estarão presentes um grupo de fiéis e demais autoridades
civis e eclesiásticas.
Depois da
execução dos hinos e das honras militares, haverá a apresentação das delegações
e a saudação aos bispos de Moçambique. Não estão previstos discursos.
Do aeroporto,
Francisco percorrerá mais 7 quilômetros de papamóvel até a nunciatura
apostólica, onde pernoitará durante sua visita ao país.
As atividades
oficiais do Papa terão início na quinta-feira, com a visita de cortesia ao
presidente no palácio presidencial "Ponta Vermelha" e o encontro com
as autoridades, com a sociedade civil e o corpo diplomático.
O encontro com
12 migrantes
Antes de deixar
sua residência, a Casa Santa Marta, o Papa recebeu 12 pessoas acolhidas pelo
Centro Astalli e pela Comunidade de Santo Egídio, provenientes de Moçambique,
Madagascar e Maurício. O grupo estava acompanhado pelo Esmoleiro, cardeal
Konrad Krajewski.
Consolidar a
reconciliação
Sempre esta
manhã, com um tuíte, Francisco convidou os fiéis a se unirem a ele em oração,
para que "Deus, Pai de todos, consolide em toda a África a reconciliação
fraterna, única esperança para uma paz sólida e duradoura".
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Assista:
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Convite de
Francisco no voo para a África:
Rezar pela tragédia nas Bahamas
Em viagem rumo a
Maputo, o Papa conclui a tradicional saudação aos jornalistas presentes no voo
pedindo que rezem pelas vítimas do furacão que atingiu gravemente as Bahamas.
Pouco anos, os votos de "frutos" para esta visita à África.
Voo Roma-Maputo
- Uma parte do coração está lá, próximo da última “periferia”, o povo do Caribe
atingido pela catástrofe provocada pelo “Dorian Hurricane”. Antes de concluir a
saudação cordial aos jornalistas a bordo do avião que o leva a Moçambique, o
Papa pegou novamente o microfone para convidar a uma oração pessoal todos
aqueles que estão partilhando com ele a longa viagem rumo ao sul do continente
africano.
Francisco foi
informado sobre as devastações deixadas pelo furacão sobretudo nas Bahamas –
notícias e imagens falam de milhares de sem-teto e de mortos ao longo das
estradas marcadas pela destruição da tempestade. “São pobres pessoas que, de um
dia para o outro, perdem a casa, perdem tudo, inclusive a vida”, disse o Santo
Padre. Eis as suas palavras:
“Eu gostaria de
convidar vocês, cada um em seu coração, a fazer uma oração pelas vítimas do
furacão nas Bahamas: são pobres pessoas que repentinamente, de um dia para o
outro, perdem a casa, perdem tudo, inclusive a vida. Cada um em seu coração
faça uma oração por estes irmãos e irmãs que estão sofrendo (por causa) deste
furacão nas Bahamas. Obrigado.”
A devastação do
furacão Dorian
A passagem do
“Dorian” na América-Central evoca por analogia o rastro de mortes e destruição
deixados por “Idai” e “Kenneth” entre março e abril passados em Moçambique,
primeira etapa da semana que o Papa transcorrerá no continente africano,
incluindo a visita a Madagascar e algumas horas nas Ilhas Maurício.
“Esperamos que
esta viagem um pouco longa dê frutos”, dissera Francisco no início da saudação
aos jornalistas, precedido das palavras do novo diretor da Sala de Imprensa da
Santa Sé, Matteo Bruni, em sua primeira viagem nessa nova função.
Francisco e a
saudação aos jornalistas
O Papa mostrou
grande familiaridade com as novidades relacionadas ao grupo dos jornalistas a
bordo. Disse querer conceder uma “homenagem” e, por conseguinte, um “espaço
especial” à jornalista da EFE (Agência de imprensa espanhola, que celebra 80
anos de fundação), que, portanto, terá a oportunidade, durante a coletiva de
imprensa no voo de retorno da África, de dirigir perguntas suplementares a
Francisco.
O Santo Padre
quis destacar a ausência nesta viagem de Valentina Alazraki, jornalista de
“Televisa”, decana dos vaticanistas na Sala de Imprensa, que nesta ocasião
faria sua 153º viagem apostólica.
O Pontífice
definiu como uma preciosidade o último livro da jornalista mexicana sobre as
mulheres maltratadas (Grécia e as outras”, escrito com Luigi Ginami), que – afirmou
– faz entender “a dor e a exploração das mulheres nos dias de hoje”.
Com a ausência
de Alazraki, o Papa concluiu com um sorriso passando o timão a Phil Pullella, o
co-decano a bordo, da agência Reuters, narrador de dezenas de viagens papais.
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Papa Francisco
chega a Moçambique
O Pontífice dá
início à sua 31ª Viagem Apostólica. Avião papal aterrissou em Maputo.
Maputo - O Papa Francisco
já se encontra em território moçambicano. O avião da companhia de bandeira
italiana chegou a Maputo, capital de Moçambique, às 18h07 (hora local) dando
início à sua 31ª viagem apostólica, que o levará também a Madagascar e
Maurício.
Depois de mais
10h30 de voo e de percorrer 7.836 quilômetros Francisco chegou à capital
moçambicana. O avião papal sobrevoou, além da Itália, mais oito países: Grécia,
Egito, Sudão, Sudão do Sul, Uganda, Tanzânia, Malauí e Zâmbia.
No aeroporto, o
Pontífice foi acolhido pelo presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, e
pela primeira-dama. Duas crianças vestidas com trajes tradicionais ofereceram
flores ao Papa. Presentes também um grupo de fiéis e demais autoridades civis e
eclesiásticas.
Depois da
execução dos hinos e das honras militares, houve a apresentação das delegações
e a saudação aos bispos de Moçambique. Não teve discursos.
Do aeroporto,
Francisco percorre mais 7 quilômetros de papamóvel até a nunciatura apostólica,
onde pernoitará durante sua visita ao país.
As atividades
oficiais do Papa terão início nesta quinta-feira, com a visita de cortesia ao
presidente no palácio presidencial "Ponta Vermelha" e o encontro com
as autoridades, com a sociedade civil e o corpo diplomático.
O encontro com
12 migrantes
Antes de deixar
sua residência, a Casa Santa Marta, o Papa recebeu 12 pessoas acolhidas pelo
Centro Astalli e pela Comunidade de Santo Egídio, provenientes de Moçambique,
Madagascar e Maurício. O grupo estava acompanhado pelo Esmoleiro, cardeal
Konrad Krajewski.
Consolidar a
reconciliação
Na manhã desta
quarta-feira, com um tuíte, Francisco convidou os fiéis a se unirem a ele em
oração, para que "Deus, Pai de todos, consolide em toda a África a
reconciliação fraterna, única esperança para uma paz sólida e duradoura".
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Fonte: vaticannews.va
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