6º Domingo da Páscoa
Na reflexão
deste domingo, Jesus promete a paz e a serenidade aos seus discípulos, antes de
subir ao Céu. Mas, voltará: “Eu estarei convosco até o fim dos séculos”!
Na Liturgia
deste VI Domingo da Páscoa, vemos que o Espírito Santo de Deus conduz a Igreja
frente aos desafios e conflitos da sua história.
O Evangelho será
sempre o fermento libertador, quando o futuro da Igreja corre risco. A Igreja,
por meio dos Apóstolos e animada pelo Espírito Santo, deve discernir o que é
essencial diante dos desafios do mundo. O importante é a encarnação do Projeto
do Reino de Deus na realidade dos povos.
Na segunda
leitura encontramos uma linda descrição da Morada de Deus, a nova Jerusalém,
onde viveremos a vida definitiva no seio da Trindade. A sociedade ideal começa
aqui, não na vida futura.
No Evangelho,
São João fala da promessa de Cristo aos seus discípulos de enviar-lhes o
Espírito Santo, que virá morar no coração humano: "Se alguém me ama,
guardará a minha palavra e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a
nossa morada”.
No percurso da
Igreja, o Pai envia seu “paráclito”, o Espírito Santo. Sua missão é ensinar e
recordar tudo o que Jesus propôs na sua vida terrena. Trata-se, portanto, de
uma presença dinâmica, que ilumina a caminhada e o apostolado dos discípulos.
Assim, o
Espírito, junto com o Pai e o Filho, confirma a fé dos fiéis, para que possam
continuar a percorrer este caminho de amor e de entrega.
Logo, a
comunidade cristã torna-se morada de Deus: na sua ação revela-se o Deus
libertador, que mora no coração de cada homem e tem um plano de salvação para o
homem.
Na Liturgia de
hoje, Jesus se despede dos discípulos desejando a “Paz”: “Dou-vos a paz, não
como o mundo vos dá!” É o que lemos na última parte do Evangelho de São João,
neste domingo: Jesus promete a “paz”. A saudação “Shalom”, que significa “paz”,
era normal entre as pessoas, seja naquela época como em nossos dias.
Diante dos
discípulos, apreensivos pela sua ascensão ao céu, Jesus lhes promete a paz, a
serenidade. Mas, ele também lhes prometeu que voltaria, que não os iria deixar
órfãos.
Com estas
palavras, os discípulos se tranquilizaram. Sua iminente ascensão ao céu não
seria um ponto final na relação entre Jesus e sua comunidade nascente. A
ausência de Jesus não seria definitiva: “Eu estarei convosco até o fim dos
séculos”!
(Dehonianos)
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Fonte: vaticannews.va
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