sobre a relação entre a morte e a esperança
Cidade do
Vaticano (RV) – Nesta sexta-feira chuvosa em Roma, o Papa presidiu uma
missa na Basílica de São Pedro em sufrágio pelos cardeais e bispos falecidos
durante o ano. De outubro de 2016 a outubro de 2017, a Igreja no mundo perdeu
14 cardeais e 137 bispos.
Cardeais,
Patriarcas, Arcebispos, Bispos, presbíteros e colaboradores da Cúria
participaram da cerimônia. Em sua homilia, o Papa refletiu sobre a relação
entre a morte, com a dor pela separação das pessoas que viveram conosco, e a
esperança.
No mundo, no último ano, a Igreja perdeu 14 cardeais e 137 bispos |
A Primeira
Leitura, extraída do livro do Deuteronômio, exprime a forte esperança na
ressurreição dos justos: “A morte torna definitiva a ‘encruzilhada’ que já
aqui, neste mundo, está diante de nós: o caminho da vida, isto é, com
Deus, ou o caminho da morte, isto é, longe Dele”.
O Evangelho de
João, lembrou o Papa, evoca o sacrifício de Cristo e suas palavras na cruz: “Eu
sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá
eternamente”
“Com o seu amor,
Jesus despedaçou o jugo da morte e abriu-nos as portas da vida. Quando nos
alimentamos do seu corpo e sangue, unimo-nos ao seu amor fiel, que encerra nele
a esperança da vitória definitiva do bem sobre o mal, o sofrimento e a morte”.
Ou seja, “a fé
que professamos na ressurreição leva-nos a ser homens de esperança e não de
desespero, homens da vida e não da morte, porque nos consola a promessa da vida
eterna, radicada na união a Cristo ressuscitado”.
“Esta esperança,
reavivada em nós pela Palavra de Deus, ajuda-nos a adotar uma atitude de confiança
frente à morte: realmente Jesus demonstrou-nos que a morte não é a última
palavra, mas o amor misericordioso do Pai transfigura-nos e faz-nos viver a
comunhão eterna com Ele”.
Concluindo o
Papa convidou a dar graças pelo serviço que os falecidos prestaram
generosamente ao Evangelho e à Igreja, reiterando:
“A esperança não
engana! Deus é fiel e a nossa esperança Nele não é vã”.
A Igreja no
Brasil, no último ano, perdeu:
Dom Paulo Evaristo
Arns, Cardeal-arcebispo emérito de São Paulo; Dom Redovino
Rizzardo, bispo emérito de Dourados; Dom Diógenes
Matthes, bispo emérito de Franca; Dom Lélis Lara,
bispo emérito de Itabira-Fabriciano; Dom Albano Cavallin,
Bispo emérito de Londrina; Dom Antônio Ribeiro
de Oliveira, bispo emérito de Goiânia; Marcelo
Cavalheira, bispo emérito da Paraíba; Clóvis Frainer,
bispo emérito de Juiz de Fora; Dom Newton Gurgel,
bispo emérito de Crato; Dom José Carlos
Melo, bispo emérito de Maceió; Dom João Oneres
Marchiori, bispo emérito de Lages; Dom Luis Vicente
Bernetti, bispo emérito de Apucarana; Dom José Maria
Pires, bispo emérito da Paraíba; Dom Isidoro
Kosinski, bispo emérito de Três Lagoas; Dom Geraldo
Verdier, bispo emérito de Guajará-Mirim.
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Fonte: radiovaticana.va news.va
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