Igreja pobre "com" e "pelos" pobres e excluídos
Cidade do
Vaticano (RV) - O Papa Francisco iniciou sua série de audiências coletivas, na
manhã deste sábado (25/02), recebendo, na Sala do Papas, no Vaticano, 29
peregrinos da Delegação Católica para a Cooperação, da Conferência dos Bispos
da França, que está comemorando 50 anos de atividades.
Através deles, o
Santo Padre aproveitou para mandar sua saudação cordial a todos os voluntários
em missão pelos mais de 50 países do mundo, como também a todas as pessoas que
são beneficiadas pela sua presença e competência.
A Delegação
Católica para a Cooperação foi criada pela Igreja na França, há cinquenta anos,
fiel ao grande impulso missionário, a fim de oferecer sua generosa contribuição
ao longo dos séculos. A propósito, o Papa disse:
“Não tenham medo de percorrer os caminhos da fraternidade" |
“Com vocês, dou
graças a Deus pela obra do seu Espírito manifestada no caminho humano e
espiritual dos voluntários e no trabalho de acompanhamento dos projetos de
desenvolvimento da sua Instituição. Assim, vocês promovem uma autêntica
cooperação entre as Igrejas locais e os Povos, contrastando a miséria e atuando
por um mundo mais justo e mais fraterno”.
Hoje, disse
Francisco, a solidariedade está desgastada e até mal interpretada; é bem mais
que um simples ato de generosidade. Ela requer uma nova mentalidade, em termos
comunitários. A sua Instituição, por meio dos seus voluntários enviados pelo
mundo, atua de comum acordo com as autoridades civis e com as pessoas de boa
vontade.
A Delegação
Católica para a Cooperação contribui para uma verdadeira conversão ecológica,
que reconhece a dignidade de cada pessoa, seu valor, sua criatividade e
capacidade de promover o bem comum.
Por fim, o
Pontífice animou os membros desta Instituição francesa para fomentar a cultura
da misericórdia. “Não tenham medo de percorrer os caminhos da fraternidade –
exortou - e de construir pontes entre pessoas e povos, em um mundo onde ainda
se constroem muros. E o Papa concluiu:
“Mediante as
suas iniciativas, projetos e ações, vocês tornam visível a Igreja pobre com e
pelos pobres; uma Igreja ‘em saída’ que se faz próxima das pessoas em estado de
sofrimento, precariedade, marginalização e exclusão”.
Com estas
palavras, Francisco incentivou a Instituição francesa a estar sempre ao serviço
da Igreja, que permite reconhecer a surpreendente proximidade de Deus, sua
ternura e seu amor, acolhendo a sua Palavra viva, para a salvaguarda da nossa
Casa Comum. (MT)
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Francisco aos Párocos:
Promoção e defesa do Sacramento do Matrimônio e da Família
Cidade do
Vaticano (RV) – Em sua série de audiências sucessivas, o Santo Padre recebeu,
na manhã deste sábado (25/02), na Sala Clementina do Vaticano, os participantes
no Curso de Formação para Párocos, promovido pelo Tribunal da Rota Romana.
O Curso versou
sobre o tema do “novo Processo matrimonial”, discutido e proposto pelo Sínodo
dos Bispos sobre o “Matrimônio e a Família”, que se realizou no Vaticano em
outubro de 2015.
Partindo
precisamente da Exortação Apostólica pós-sinodal “Amoris laetitia”, o Papa dirigiu-se aos Párocos dizendo que “foi
bom", que "por meio desta iniciativa de estudo, puderam
aprofundar tal matéria, pois são sobretudo vocês que a aplicam concretamente no
cotidiano contato com as famílias":
"Padres são os primeiros
interlocutores dos jovens que desejam formar uma nova família"
|
“Na maior parte
dos casos, vocês são os primeiros interlocutores dos jovens que desejam formar
uma nova família. A vocês se dirigem aqueles casais que, por causa dos seus
sérios problemas familiares e crises matrimoniais, pedem indicações para o
processo de nulidade do matrimônio. Por isso, vocês são chamados a ser
companheiros de viagem deles, acompanhando-os e encorajando-os”.
Sim, explicou o
Papa, vocês devem dar testemunho da graça do Sacramento do Matrimônio e do bem
primordial da família, célula vital da Igreja e da sociedade, mediante Cursos
de preparação ao Matrimônio e encontros pessoais ou comunitários. Mas, ao mesmo
tempo, devem encorajar os casais em dificuldade, em atitude de escuta e
compreensão. Em relação aos jovens casais, que preferem conviver, sem se casar,
Francisco disse:
“Em nível
espiritual e moral, eles estão entre os pobres e os pequeninos, para os quais a
Igreja deve ser Mãe, sem abandoná-los, mas aproximá-los e cuidar deles. Estes
casais também são amados pelo Coração de Jesus. Por isso, tenham ternura e
compaixão deles. Isto faz parte da obra dos párocos na promoção e defesa do
Sacramento do Matrimônio”.
Aqui, o Santo
Padre citou o bem-aventurado Paulo VI, que dizia: “A paróquia é a presença de
Cristo na plenitude da sua função salvadora; ela é a casa do Evangelho e da
verdade, a escola de Nosso Senhor.
Francisco
concluiu seu pronunciamento, agradecendo aos Párocos pelo seu empenho de
anunciar o Evangelho da Família e invocando o Espírito Santo para que os ajude
a ser ministros de paz e conciliação em meio ao Povo de Deus, especialmente
entre os mais frágeis e necessitados da solicitude pastoral. (MT)
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Papa à Comunidade de Capodarco:
Promover a dignidade dos marginalizados
Cidade do
Vaticano (RV) – O Papa concluiu sua série de audiências, na manhã deste sábado
(25/02), recebendo na Sala Paulo VI, cerca de 2.600 peregrinos da Comunidade
italiana de Capodarco, que, ano passado, completou 50 anos de atividades.
Por isso, o
Santo Padre agradeceu aos membros da Comunidade pelo serviço que prestam às
pessoas com necessidades especiais, aos menores, aos que vivem em situações de
dependência e de incômodo e às suas famílias.
"A qualidade da vida de uma sociedade é determinada,
em boa parte, pela capacidade de incluir os mais frágeis e necessitados"
|
“Vocês, disse o
Papa, escolheram estar do lado de tais pessoas menos tuteladas, oferecendo-lhes
acolhida, apoio, esperança e partilha. Deste modo, vocês contribuem para
melhorar a sociedade”. E acrescentou:
“A qualidade da
vida de uma sociedade é determinada, em boa parte, pela capacidade de incluir
os mais frágeis e necessitados no respeito da sua dignidade de homens e
mulheres. Também as pessoas excepcionais e com fragilidades físicas, psíquicas
ou morais, devem poder participar da vida da sociedade e serem ajudadas a atuar
suas potencialidades”.
Uma sociedade
pode ser fundada no direito e na justiça, explicou Francisco, somente se forem
reconhecidos os direitos dos mais frágeis. É deplorável a discriminação com
base na ineficiência, na raça e na religião. E dirigindo-se ainda aos membros
da Comunidade de Capodarco, o Papa disse:
“Diante dos
problemas econômico e das consequências negativas da globalização, vocês
procuram ajudar os que se sentem excluídos ou marginalizados, através do seu
testemunho e experiência pessoais. Trata-se de promover a dignidade e o
respeito por cada indivíduo, os últimos e os mais pequeninos”.
O Santo Padre
concluiu seu discurso aos membros da Comunidade italiana de Capodarco,
recordando as suas origens, ou seja, graças às suas peregrinações aos
santuários de Lourdes e Loreto, nas quais seu fundador, Padre Franco, intuiu o
modo de valorizar os recursos humanos e espirituais das pessoas excepcionais.
(MT)
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Fonte: radiovaticana.va news.va
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