Pe. Zezinho. scj ||||||||||||||||||||||||
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Padre Zezinho ministrando aula |
E se ele
discordar de mim eu terei que aceitar. Talvez ele saiba mais do que eu, ou
seja, mais piedoso e sábio do que eu!
Se eu
discordar dele eu direi fraternalmente por que e no que discordo.
Eu estudei e
ele também estudou.
Mas não
frequentamos os mesmos cursos, nem o mesmo movimento, nem lemos os mesmos livros,
e não tivemos aulas com os mesmos mestres.
A diferença
está bem ali!
Cabe a ele me
corrigir. Cabe a mim corrigi-lo se um de nós dois disser alguma coisa com a
qual a Igreja não com concorda.
Ninguém de
nós sabe tudo. Nem ele nem eu. Por isso temos cursos, encíclicas, documentos,
livros e manuais de teologia moral.
Por isso
precisamos consultar bispos e teólogos experimentados que estudaram mais do que
nós.
Na nossa
Igreja temos Papa e Bispo e Superior religioso.
Padre não
pode inventar liturgias nem dogmas, nem novas devoções.
Está lá para
repercutir a fé católica. E terá que pedir licença ao bispo para tentar
qualquer mudança na diocese.
Padre não é
dono do altar, nem do púlpito, nem da missa! Terá que consultar o bispo até
para dançar na frente do altar, sobretudo se houver exposição do Santíssimo.
Os arroubos
de alegria, os testemunhos pessoais não cabem naquele microfone. O povo pode
falar suas dores naquele templo. O padre terá que achar outro lugar.
O templo, o
altar, o púlpito tudo é do povo de Deus. E Ele está a serviço deste povo.
Se estiver doendo
muito ele sabe a quem procurar, mas não pode jogar suas dores no povo.
Jesus na hora
da agonia mostrou sua dor aos discípulos que eram seus companheiros, mas não
jogou suas dores no povo.
Todo padre é
um novo Cireneu. Foi ordenado para carregar as cruzes do povo. Foi isto que ele
assumiu no dia da ordenação!
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