rezar pelos doentes terminais e suas famílias
Francisco lembra que "há duas palavras
que, quando alguns falam de doenças terminais, as confundem: incurável e
in-cuidável. E não são a mesma coisa". "São João Paulo II dizia que
'curar se é possível, cuidar sempre', diz ainda o Papa.
O Papa Francisco convida a rezar pelos doentes terminais e seus familiares na intenção de oração para o mês de fevereiro, divulgada nesta terça-feira (30/01).
O Santo Padre compartilha sua intenção de
oração neste mês em que a Igreja celebra o Dia Mundial do Enfermo, convocado
desde 1992 por São João Paulo II, no dia 11 de fevereiro, memória litúrgica de
Nossa Senhora de Lourdes.
Francisco lembra que "há duas palavras
que, quando alguns falam de doenças terminais, as confundem: incurável e in-cuidável.
E não são a mesma coisa". "São João Paulo II dizia que 'curar se é
possível, cuidar sempre', diz ainda o Papa.
A mensagem de vídeo de fevereiro, mostra um
casal, sentando na areia que contempla o mar. Uma menina que abraça o seu avô
no leito do hospital. Um homem que está junto ao leito de seu pai, com uma
Bíblia no colo e um Rosário nas mãos. Uma enfermeira que leva ao jardim um
paciente que já não pode caminhar. Um médico que explica a uma família o
difícil caminho que vão ter que percorrer com seu parente a partir de agora.
Cuidar sempre
Conforme as olhamos, as imagens do vídeo do
Papa de fevereiro nos falam de uma série de fracassos ou êxitos: fracassos, se
o único resultado aceitável é a cura; êxitos, se o objetivo é o cuidado.
Mesmo quando existam muito poucas possibilidades de cura, todos os enfermos têm direito ao acompanhamento médico, ao acompanhamento psicológico, ao acompanhamento espiritual, ao acompanhamento humano.
O Papa acrescenta: Nem sempre se
alcança a cura. Porém sempre podemos cuidar do doente, acariciar o enfermo.
Olhar o doente com amor
Em nossa cultura do descarte não há lugar
para os doentes terminais. E não é por acaso que, nas últimas décadas, a
tentação da eutanásia tenha ganhado terreno em muitos países. Contrariamente a
isso, o Papa Francisco nos convida a olhar o doente com amor - a compreender,
por exemplo, que o contato físico pode ajudar muito, inclusive a quem já não é
capaz de falar e parece já não reconhecer seus próprios familiares - e a
acompanhá-lo do melhor modo possível, durante todo o tempo que necessite.
E é aqui onde entram os cuidados paliativos, que garantem ao paciente não somente a atenção médica, mas também um acompanhamento humano e próximo.
Não deixar as famílias sozinhas
Ao falar sobre o papel das famílias, o Papa
lembra que elas “não podem ficar sozinhas nesses momentos difíceis”, pois “seu
papel é decisivo e devem ter os meios adequados para desempenhar o apoio
físico, o apoio espiritual, o apoio social”.
Rezemos para que os doentes terminais e suas famílias recebam sempre os cuidados e o acompanhamento necessários, tanto do ponto de vista médico quanto humano.
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