Casais nota dez
Pe. Zezinho, scj
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Partilharam a vida um com o outro. Deram-se
os corpos e as almas um para o outro. Criaram filhos sem medir sacrifícios.
Amaram -se de verdade. Um foi o arrimo do
outro. Ele aprendeu com a feminilidade dela. Ela, com a masculinidade dele.
Completavam-se no leito, na mesa, nas
tarefas. Não passavam o dia sem dizer “Oi amor! Como vai? Como estão as
crianças?”
Tinham jurado que seriam um do outro e um
para o outro e para os filhos. E cumpriram a promessa!
Nunca esqueceram que foram presente de Deus
um para o outro.
Deus não disse desse jeito, mas ao cria-los
imagino que a Trindade Santa teria combinado:
“Vamos dar um bom homem para esta mulher
ela já tem capacidade de ser alguém para outro alguém”.
E também disse: “Este rapaz está merecendo
uma companheira. Vamos dar-lhe uma linda mulher cheia de valores para completar
a vida dele”.
Deus não disse desse jeito, mas deu! Agora
era só questão de nenhum dos dois esquecerem aquele olhar e aqueles carinhos
conjugais. Aquilo também era dom de Deus a ser cultivado!
Aos 87 anos ele fechou os olhos. No ano
seguinte, aos 83, ela também deixou de respirar.
Estão lá no Céu, orando pela família que
ficou, pelos vizinhos e amigos e pela Igreja frequentaram desde a mais tenra
infância.
Ainda existe isto? E como existe! E
provavelmente vc conhece muitas delas no seu bairro!
Às vezes a gente esquece que este duo de
anjos mora duas a seis casas adiante!... E seus vizinhos também não são de
jogar fora!…
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