MARIA pode ser chamada de ESPERANÇA NOSSA?
Pe.
Zezinho, scj ||||||||||||||||||||||||||
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C.T.W escreveu pedindo uma explicação para a oração SALVE RAINHA.
Perguntou: Nossa esperança não é Jesus Cristo? Como explicar que os católicos chamem Maria de esperança nossa?
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Minha resposta como padre catequista.
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Conrado, tudo que se refere aos santos, inclusive Nossa Senhora é relativo. Absoluto só é Deus. Como cremos que Jesus é o Filho ele também é absoluto.
Santíssimo só é Deus! E qualquer outro absoluto será relativo, mesmo que usemos o superlativo para qualquer humano.
Maria não é deusa, nem ela quer ser isto. Então, qualquer absoluto atribuído a Maria, comparado a Jesus torna-se relativo. Foi por isto que é ela se proclamou serva! Disse que todas as gerações a proclamariam feliz e bem aventurada. Mas nunca disse que ela seria santíssima. Isto veio depois da parte de devotos que quiserem comparar todos os outros santos com Maria. Neste sentido ela está acima de todos os agraciados por Deus. Então apareceu o termo santíssima e nossa esperança. Mas é coisa de devotos. Teologicamente Maria é inferior ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Ela não faz parte da Santíssima Trindade! Está abaixo de Deus, mas acima dos santos que Jesus salvou.
Assim, quando, por devoção, um católico chama a mãe de Jesus de “santíssima” “esperança nossa” “piedosíssima” está usando um superlativo RELATIVO.
A devoção católica está dizendo que abaixo de Jesus ninguém merece mais amor e veneração do que a mãe dele.
Aprendi desse menino, já na catequese de primeira comunhão que só Deus o altíssimo. A gente rezava isto porque alguém nos explicou que só Jesus era o altíssimo. A palavra Santíssimo só cabe a Deus.
Mas toda vez que a gente cantasse “ó Santíssima” “ó piíssima” “dulcíssima” seria tudo relativo.
Deveríamos sempre lembrar que Nossa Senhora sempre estaria abaixo de Deus, porque ela não é deusa!
Mas, para distingui-la de todos os santos, a Igreja daria um superlativo para ela. Eu tinha 10 anos e já tinha aprendido o significado dos adjetivos “relativo e superlativo”.
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Não foi difícil entender que o “íssima” atribuída a Maria só seria quando comparássemos Maria a outros santos. Comparada a Deus ela muito menor. Não adoramos Maria. Seria heresia.
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Como uma criança poderia entender isto? Simples: -Eu tive bons catequistas! E aprendi que Maria era maior do que as outras mães, mas era menor que Jesus, mesmo tendo sido mãe dele.
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Muitos evangélicos ou católicos nunca entenderão isto! Faltou catecismo para eles!
Eu entendo e muitíssimos católicos também entendem o papel de Maria abaixo do Filho e acima de outros agraciados por Deus.
REPRISANDO:
Maria é infinitamente menor do que Deus, mas entre os humanos ela é a pessoa mais importante da nossa fé. Isto, depois do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ela é santa, mas é menos santa do que a Santíssima Trindade. Porém é mais santa do que todos os pregadores de todas as Igrejas que se intitulam apóstolos, missionários, reverendos...
Ela está acima de todos os pregadores cristãos em qualquer igreja!
Aquele ventre foi sacrário do Filho mais filho que já houve nasceu neste mundo!
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Se está difícil entender, então, oremos. A encarnação é um mistério. O chamado dado a Maria também não foi comum.
Ela mesma teve que ir aprendendo aos poucos o aconteceu com ela! Mas Maria acreditou!
Somos nós que queremos tudo explicado! Só que tem que o mistério se explica por A mais B. Ou cremos ou não cremos!...
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