A Páscoa está
vindo
Estamos quase
chegando na celebração da Páscoa do Senhor Jesus Cristo. E nós, como estamos?
O primeiro ponto
importante é ter fé na Santíssima Trindade. Sem Ele, nada podemos. Quando, no
dia da Quarta-Feira de Cinzas, foste à missa para receber as cinzas, deves, com
certeza, ter afirmado e renovado a tua fé. Nós temos a Trindade Santa diante de
nós e, também, no nosso interior. E rezamos a ela. A Trindade nos ouve sempre.
Lembramos de Jesus Cristo: quantas vezes Ele se encontrou com o Pai e o
Espírito Santo. Por isso, Ele sempre teve tanta força e alegria em anunciar,
curar e libertar a todos os que se dirigem a Ele.
O segundo ponto
é confessar-se. Não é somente imaginar estar diante de Jesus Cristo. O
confessar-se é uma celebração, que precisa ser preparada de maneira individual.
Se tu fores pai ou mãe, vai confessar-te e fala com tua família sobre esta
vossa ida. Aqui, recordamos os pontos centrais: primeiro é dar-se conta de que
pecamos e escrever tudo o que lembramos; segundo é ir à Igreja e preparar-se.
Pecado é tudo o que nos afasta de Deus e dos irmãos e irmãs; terceiro: tomar o
papel e escrever tudo o que lembrar e é bom levar ele junto para a hora da
confissão; quarto, ir e procurar um padre. Não temos padres melhores ou não. Os
padres todos perdoam os pecados; quinto, confessar tudo ao padre; sexto: ouvir
tudo o que o padre te falar, realizando a penitência que ele der.
O terceiro ponto
é rezar e se converter. As obras de penitência quaresmal: Jejum. Sinal
exterior de uma conversão interior. O jejum é expressão da vontade de vencer e
se converter. Oração. O terço e a missa, quando é possível. A liturgia da
Palavra, que devemos acolher sempre. Sem dúvidas, a minha vocação depende da
minha oração. Devo rezar muito. Predispõe o se colocar diante de Deus. Como
está sendo a minha oração neste tempo? Esmola. “A penitência quaresmal não
deve ser apenas interna e individual, mas também externa e social” (SC 110).
O quarto ponto
é fazer o bem. Neste ponto, de fazer o bem, ficamos em silêncio e não falamos
nada. O que fizemos ou não, isto está no nosso interior e com o padre que nos
ouve em confissão. Quando realizamos isto nos sentimos bem e felizes. Mas que o
que é “fazer o bem”? São infinitas as possibilidades: há quem se incomoda com
alguém que lhe grita; a quem o dízimo lhe custa; às vezes, somos queixosos e
falamos mal dos irmãos de caminhada e o olhar pelos mais pobres.
O quinto ponto
é a vivência da Campanha da Fraternidade. Lembram que estamos vivendo, junto com
a Quaresma, nossa Fraternidade e Fome. O objetivo geral da Campanha da
Fraternidade: “Sensibilizar a sociedade e a Igreja para enfrentarem o flagelo
da fome, sofrido por uma multidão de irmãos e irmãs, por meio de compromissos
que transformem esta realidade a partir do Evangelho de Jesus Cristo”
(Texto-Base, p. 9).
Dom Adelar
Baruffi - Arcebispo de Cascavel (PR)
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