Batizar
desde criança,
para crescer com a força do Espírito Santo
para crescer com a força do Espírito Santo
A criança sai do
Batismo com a força do Espírito Santo dentro de si: “o Espírito que a
defenderá, a ajudará durante toda a vida. Por isso é tão importante batizá-las
desde crianças, para que cresçam com a força do Espírito Santo”, disse o Papa
Francisco na missa este domingo (12/01), festa do Batismo do Senhor.
Raimundo de Lima
- Cidade do Vaticano - Batizar um filho é um ato de justiça, para ele. E por
qual motivo? Porque nós no Batismo lhe damos um tesouro, nós no Batismo lhe
damos um penhor: o Espírito Santo. Foi o que disse o Papa Francisco na missa na
manhã deste domingo (12/01), festa do Batismo do Senhor, celebrada na moldura
esplêndida da Capela Sistina, com o rito do Batismo das crianças.
Batizado de 32
recém-nascidos: 15 meninas e 17 meninos
De fato, como se
dá habitualmente todos os anos nesta festa litúrgica que encerra o período do
Natal, este ano o Santo Padre batizou 32 crianças: 15 meninas e 17 meninos.
Como Jesus foi
batizar-se, assim também vocês trouxeram seus filhos para o Batismo, disse o Papa
dirigindo-se aos pais.
Já no início da
celebração, o diálogo de Francisco com os pais, padrinhos e madrinhas, com as
perguntas próprias do rito do Batismo, e antes do sacramento, a renovação dos
compromissos batismais.
Crescer com a
luz do Espírito Santo
A criança sai do
Batismo com a força do Espírito Santo dentro de si: “o Espírito que a
defenderá, a ajudará durante toda a vida. Por isso é tão importante batizá-las
desde crianças, para que cresçam com a força do Espírito Santo”, disse o
Pontífice na homilia da celebração.
Está é a
mensagem que eu gostaria de dar hoje a vocês, frisou Francisco. Vocês trazem
seus filhos hoje, a fim de que tenham dentro o Espírito Santo. E cuidem para
que “cresçam com a luz, com a força do Espírito Santo, através da catequese, da
ajuda, do ensinamento, dos exemplos que vocês darão em casa. Esta é a
mensagem”, acrescentou.
O choro de uma
criança na igreja: uma bela oração
O Pontífice
lembrou ainda que as crianças não estavam habituadas a vir à capela Sistina,
num ambiente fechado um pouco quente, com tantas roupas para uma festa tão
bonita. A qualquer momento poderão se sentir incomodadas e começarão a chorar.
Não se assustem, deixem-nas chorar e gritar, se estiver com fome, pode
amamentá-las, sempre em paz, disse ainda.
“É uma coisa
bonita quando uma criança chora na igreja, é uma bela oração. Façam de modo que
se sintam bem e sigamos adiante.” Não se esqueçam: as crianças levam o Espírito
Santo dentro de si, disse por fim.
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Assista:
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Papa no Angelus:
Na festa
do Batismo de Jesus redescubramos nosso Batismo
“Na festa do
Batismo de Jesus redescobrimos o nosso Batismo. Como Jesus é o Filho amado do
Pai, também nós renascido da água e do Espírito Santo sabemos ser filhos
amados, objeto da complacência de Deus, irmãos de tantos outros irmãos, investidos
de uma grande missão para testemunhar e anunciar a todos os homens o amor sem
limites do Pai”: disse o Papa no Angelus este domingo (12/01), festa do Batismo
do Senhor.
Raimundo de Lima
- Cidade do Vaticano - “Maria Santíssima nos ajude a compreender sempre mais o
dom do Batismo e a vivê-lo com coerência nas situações de todos os dias”: foi o
pedido do Papa à Virgem Santa, na alocução que precedeu a oração mariana do
Angelus, ao meio-dia deste domingo (12/01), com milhares de fiéis e peregrinos
reunidos na Praça São Pedro.
“Mais uma vez
tive a alegria de batizar algumas crianças, na festa de hoje do Batismo do
Senhor. Rezemos por elas e por suas famílias”, disse Francisco. Efetivamente,
pouco antes, o Santo Padre tinha acabado de presidir à santa missa na Festa do
Batismo do Senhor, celebrada na Capela Sistina, com o rito do Batismo das
crianças: ao todo, foram 32 crianças batizadas, 15 meninas e 17 meninos.
Deus é Santo,
seus caminhos não são os nossos
O Pontífice
ressaltou que a liturgia deste ano nos propõe o evento do batismo de Jesus
narrado pelo Evangelho segundo São Mateus (3,13-17). O evangelista descreve o
diálogo entre Jesus, que pede o batismo, e João Batista, que quer negar-se a
fazê-lo e observa: “Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens
a mim?”
O Santo Padre
observou que esta decisão de Jesus surpreende o Batista: “de fato, o Messias
não precisa ser purificado; é Ele, ao invés, que purifica. Mas Deus é o Santo,
seus caminhos não são os nossos, e Jesus é o Caminho de Deus, um caminho
imprevisível”, ressaltou.
Jesus veio
superar a distância entre o homem e Deus
João havia
declarado que entre ele e Jesus existia uma distância abissal, insuperável. “Eu
não sou digno nem ao menos de tirar-lhe as sandálias” (Mt 3,11), dissera. “Mas
o Filho de Deus – continuou o Papa – veio justamente para superar a distância
entre o homem e Deus. Se Jesus é totalmente da parte de Deus, é também
totalmente da parte do homem, e reúne aquilo que estava dividido”.
Por isso,
explicou Francisco, Jesus replica a João: “Deixa estar por enquanto, pois assim
nos convém cumprir toda a justiça”.
Solidariedade
com o homem frágil e pecador
“O Messias pede para ser batizado, a fim de
que se cumpra toda justiça, isto é, se realize o desígnio do Pai que passa pelo
caminho da obediência filial e da solidariedade com o homem frágil e pecador. É
o caminho da humildade e da plena proximidade de Deus a seus filhos.”
O Pontífice
observou que também o profeta Isaias anuncia a justiça do Servo de Deus, que
realiza a sua missão no mundo com um estilo contrário ao espírito mundano: “Ele
não clamará, não levantará a voz, não fará ouvir a sua voz nas ruas, não
quebrará a cana rachada, não apagará a mecha bruxuleante” (42,2-3). Em seguida,
o Pontífice acrescentou:
“É a atitude da
mansidão, da simplicidade, do respeito, da moderação e do não fazer alarde, que
se requer também hoje aos discípulos do Senhor. Na ação missionária a
comunidade cristã é chamada a ir ao encontro dos outros sempre propondo e não
impondo, dando testemunho, partilhando a vida concreta das pessoas.”
Testemunhar e anunciar
o amor sem limites de Deus
Assim que Jesus
foi batizado no rio Jordão, os céus se abriram e desceu sobre Ele o Espírito
Santo como uma pomba, enquanto do alto ressoou uma voz que dizia: “Este é o meu
Filho amado, em quem coloquei a minha complacência”, frisou o Papa citando a
passagem de Mt 3,17.
“Na festa do
Batismo de Jesus redescobrimos o nosso Batismo. Como Jesus é o Filho amado do
Pai, também nós renascido da água e do Espírito Santo sabemos ser filhos
amados, objeto da complacência de Deus, irmãos de tantos outros irmãos, investidos
de uma grande missão para testemunhar e anunciar a todos os homens o amor sem
limites do Pai.”
Na saudação aos
vários grupos de fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro, o Pontífice
saudou, entre outros, os jovens do Movimento dos Focolarinos provenientes do
Brasil, Colômbia, Paraguai e Coreia, vindos a Roma para um curso de formação há
cem anos do nascimento da Serva de Deus Chiara Lubich.
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Assista:
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Fonte: vaticannews.va
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