“nunca mais”,
repete o Papa, nunca mais a tragédia do Holocausto
No Angelus deste
domingo (26), o Papa convidou todos a rezar pelo Dia da Memória que ocorre
hoje. Neste 27 de janeiro, o mundo recorda o aniversário de 75 anos da
libertação dos sobreviventes em Auschwitz-Birkenau, na Polônia. “Uma imensa
tragédia” que não dá espaço à “indiferença”, acrescentou o Pontífice.
Andressa Collet
– Cidade do Vaticano - A Praça São Pedro estava cheia neste domingo (26),
principalmente com milhares de crianças e jovens que participavam da Caravana
da Paz, promovida pela Ação Católica da Itália. Há 41 anos a iniciativa procura
enviar essa mensagem de paz ao mundo, que toma uma dimensão importante
inclusive na véspera do Dia da Memória.
De fato, nesta
segunda-feira, 27 de janeiro, principalmente a Europa se mobiliza em atividades
e comemorações para se conservar a memória sobre a barbárie perpetrada pelos
nazistas nos campos de concentração e extermínio que, há exatamente 75 anos,
foi interrompida quando as tropas soviéticas libertaram os sobreviventes em
Auschwitz-Birkenau. Era o ano de 1945 e a data foi instituída oficialmente pela
ONU em 2005 em memória às vítimas do Holocausto e contra o racismo e outras
formas de intolerância.
Dia da Memória e
de oração
Ao final da
Oração Mariana do Angelus, então, o Papa também recordou o Dia da Memória
e a celebração do aniversário de 75 anos da libertação do campo de extermínio
de Auschwitz-Birkenau, símbolo da Shoah.
“Diante desta
imensa tragédia, a essa atrocidade, não é admissível a indiferença e é legítima
a memória. Amanhã estamos todos convidados a fazer um momento de oração e
recolhimento, dizendo em nossos corações: nunca mais, nunca mais!”
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Fonte: vaticannews.va
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