Solenidade da Assunção da bem-aventurada Virgem Maria
20° Domingo do Tempo Comum, 18/08/24
(Lc.1,39-56)
Texto iluminador: “Bendita és tu entre as
mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como, mereço que a mãe do meu
Senhor me venha visitar?” Lc 1, 42-43.
Maria viveu em função do filho Jesus Cristo
e da Igreja. Esteve o quanto mais possível presente na vida e missão do Filho.
Recebe-o, em seus braços, no nascimento, bem como depois na morte. Seguiu-o na
missão. Acolheu, com os apóstolos, o Espírito Santo após a ascensão do Senhor,
a qual esteve também esteve presente. Acolheu-o em seu seio, como nascituro e
este propiciou sua assunção (Maria) ao céu, como prêmio pela vida e missão. A
Igreja se alegra com isso.
Maria é grande como mulher, esposa, mãe
formadora e evangelizadora. Bem como a mais santa de todas as criaturas. Foi
por isso escolhida pelo Pai, para Mãe do Salvador e assim esposa do Espírito
Santo. Ninguém foi tanto agraciada por Deus quanto ela. Até Santa Isabel
o reconhece quando afirma: “quem sou eu para que venha a mim a mãe do meu
salvador?”. Ela aproximou o prometido, do anunciante: João Batista. Não
sem razão a Igreja católica a venera tanto. E presta o culto de hiperdulia. De
outro lado, as aparições marianas, demonstram quanto, ela ama a Igreja e seus
membros: sua família.
Analisando o conteúdo do Magnificat resulta
claro, como Maria aos poucos entendeu a mensagem das escrituras. 3-1 Ela
enaltece a Deus glorificando o Pai. 3-2 Mostra, no entanto, sua humildade
(serva do senhor) diante da grandeza divina. 3-3 Louva-o em suas obras. Percebe
no Evangelho, não apenas a prioridade do culto a Deus, mas também a necessidade
da solidariedade humana, da justiça, o valor dos pequenos.
Por isso agradecida, a Igreja proclama como Mãe de Deus e sua também. Ela, então, corresponde, mostrando toda sua ternura, nas aparições em seus santuários verdadeiras cátedras de Evangelização.
Dom Carmo João Rhoden - Bispo Emérito de Taubaté (SP)
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