Eles provocam e depois posam de vítimas
|||||||||||||| Pe. Zezinho, scj |||||||||||||
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É a nova estratégia dos ultra conservadores
anti Vaticano II.
O intuito é contestar o Vaticano II.
Querem tudo como era antes de 1959. E,
quando um padre presidente da assembleia, pede que aceitem as normas da
diocese, posam de vítimas e postam na mídia que “o padre proibiu que cantem em
latim”, ou “que recebam comunhão na mão! “Alguém filma de celular em punho
para jogar o povo contra os bispos!
Alguns, nos anos 70, teimavam em receber a
hóstia na boca quando bispo, padres e prefeito da cidade pediram que não ou
houvesse contato com a língua e mão do padre, pelo surto de meningite que
grassava em São Paulo.
Duas vezes neguei a comunhão na boca e
disse ao teimoso que viesse na sacristia. Eu, quando vinham, dramaticamente
lavava as mãos com com sabão e dava a comunhão do meu jeito, já que eles tinham
o direito de receber do jeito deles e eu o dever de fazer do jeito da Igreja.
Já que era para eles protestarem e voltarem
para antes do Concílio, eu protestava contra eles insistindo em obedecer as
autoridades que proibiam este contato e que jogavam o povo contra bispo que
pensava na saúde do povo .
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No surto de Covid que matou tanta gente,
procedi do mesmo jeito. Só eucaristia na mão!
Que me encontrassem na sacristia se queriam
do jeito dele e sem celular ligado!
Era o mesmo Jesus dado do jeito deles e do
meu jeito. Mas o meu jeito era o jeito da diocese e não do pequeno grupo que
não aceitava e ainda as mudanças do Vaticano II.
Se queriam ser notados, que fossem para a
sacristia onde não havia palco para o protesto eles.
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Ainda hoje há católicos que insistem em
receber na boca com câmeras e celulares por perto. E há senhoras de véu preto, ou roxo ou moças de véu branco, como antes de 1959 . E padres de “túnicas
tipo violão” contra as “túnicas tipo morcego”. Até nas túnicas eles protestam
contra o Vaticano II .
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Depois, na Internet e nas mídias sociais,
jogam o povo contra as autoridades atuais.
Na verdade estão “usando a eucaristia” para
protestar contra as reformas e voltar para antes de 1959.
E não admira que não divulguem os Santos
João XXIII, Paulo VI que convocaram e concluíram o Concílio e agora falam
contra o Papa Francisco .
São avessos aos 60 anos de catequese e
reformas litúrgicas que vieram com o Concílio e culpam estes dois papas.
Vestem-se como naquele tempo, e vários
deles celebram ostensivamente de costas para o povo; divulgam o Catecismo de
Trento ou de São Pio X; e não aceitam o Catecismo de João Paulo II (CIC);
bem como o DSI (compêndio de Doutrina Social da Igreja); ignoram as mais de 50
encíclicas ou cartas papais desses 60 anos, e jogam o povo contra a CNBB,
contra o bispo diocesano e ignoram as Conferências Episcopais do Celam. E se
um padre defende a Igreja destes 60 anos também ele é atacado.
Poucos católicos sabem da existência do DOCUMENTO DE APARECIDA de 2007 (13-31/5/2007). O que estes padres não o divulgam. Dizem que era político demais. Mas o protesto deles também é político demais. E dizem isto acusando a CNBB de ser comunista.
De fato estamos na borda de um cisma, mas
quem o está querendo são padre e leigos que não aceitam nada depois dos anos 60.
Divulgam à farta os cardeais e bispos
dissidentes. O último foi um bispos ultra conservador norte-americano que
rejeitou abertamente o Papa Francisco.
Adivinhem quem defendeu este bispo
Strikland contra o Papa? Os pró Igreja antes de 1959. Querem voltar!
Mas RIOS NÃO VOLTAM ATRÁS. Nem Moisés e os
seus seguidores. Nem a Igreja de agora. Não haverá volta nem retrocesso. A
menos que declarem um novo Cisma Católico! Já estão ensaiando e o povo simples
já percebeu isto !
Este povo simples ama os Papas do Concílio!
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