Homilia de Natal
Pe. Zezinho, scj ||||||||||||||||||
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Não sabemos e nunca saberemos falar direito sobre o Natal, sobre Jesus, sobre aqueles dias vividos por MARIA e JOSÉ!
Não estávamos lá. E os relatos de Mateus e Lucas descrevem somente o que lhes foi contado e apenas anos depois , no mínimo 60 anos depois .
São memórias faladas por quem ainda vivia, e finalmente escritas por quem ouviu contar .
Mateus e Lucas falam do que aconteceu a Maria, José, Zacarias, Isabel, e testemunhas fidedignas. Primeiro foi tradição falada e, depois escritura.
Algo aconteceu naqueles dias que marcaria para sempre a história quem conheceu Jesus.
Hoje, nós só podemos imaginar aqueles dias. Quem lê o relato : crê ou duvida. Foi assim mesmo? Foi tudo imaginado ou fantasiado ou, pelos outros textos dos quatro evangelhos, dos Atos dos Apóstolos, pelas epístolas Jesus era bem assim desde a infância?
Pregar sobre o Natal inclui História do povo hebreu, Bíblia, teologia, exegese, sociologia, eclesiologia, muitas leituras e muita pesquisa, porque talvez haja milhões de livros históricos, filosóficos, devocionais, exagerando ou refletindo com sabedoria sobre o sábio profeta Jesus!
E se Jesus não foi apenas um profeta judeu? E se, por tudo o que se escreveu sobre Ele ele , de fato , fosse alguém que nem sequer possamos imaginar?
E se, de fato, ele veio do Céu e se, de fato, existe um Deus Uno e Trino? E , se de fato, o carpinteiro IESCHUAH de Nazaré era o Filho que se encarnou e viveu cerca de 3O a 34 ou 36 anos entre nós?
Quem não crê está desculpado. Afinal ninguém é obrigado a crer nestes relatos!
Mas quem estudou, leu, meditou e, depois de meditar, chegou à conclusão de que Jesus era tudo isto, e muito mais do que possamos imaginar … então, nesta noite de Natal, no coração destes crentes e na sua mente de cristão haverá uma festa.
Outros crentes, mundo a fora, festejarão aqueles dias vividos por quem não esteve lá, mas conseguem crer!
Dois mil anos depois nós temos uma escolha: duvidar ou crer.
E, se estamos festejando estes dias, é porque cremos que Jesus era assim.
E ousamos afirmar que agora, vivendo no seio da Trindade, IESHUAH continua a nos convidar a crer nele e a levar adiante o Novo Reino que ele começou naquelas aldeias da Galileia!
Um dia saberemos como foi. Um dia saberemos como é este Deus Uno e Trino que ele anunciou.
Cremos que aquele menino pobre era mais do que um menino pobre da , hoje , Palestina ou Israel. Ele fazia parte do Deus Uno e Trino.
Ou riem de nós, ou cremos ou duvidamos. Ele nos convidou, mas a resposta continua nossa.
Festejaremos mais um Natal, ou iremos à praia, ou a um resort de montanha mas continuaremos duvidando de Jesus, tudo porque um ser divino que viveu como humano não cabe no nosso intelecto?
E será o nosso intelecto tão inteligente que não há lugar para nenhum mistério?
Que tal contemplar o universo? O que realmente sabemos dele? Talvez não chegue a 0000,2 % do que sabemos.
O que sabemos sobre Deus? Talvez não chegue a 0000000,1% do que um dia saberemos!
João Evangelista terminou seu relato dizendo:
(Jo 21,25) Ora, Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se todas elas fossem escritas uma por uma, creio que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que seria preciso escrever.
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No coração de quem crê em Jesus o mistério do Natal sempre continuará e, cada dia mais desafiador. Não dá para explicar, mas dá para pensar por que razão há dois mil anos alguém nos visitou e disse: VIM REVELAR o MEU E O VOSSO PAI. UM DIA VOCÊS O CONHECERÃO! EU VOS LEVAREI A ELE!
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