a Solenidade da Santíssima Trindade
Ele é a eterna surpresa. Nosso Deus não é o
Deus dos filósofos, mas é o Pai de Jesus Cristo, é o próprio Cristo, é o
Espírito de Amor.
Hoje, de um modo especial, celebramos Deus. Mas quem é Deus? Como explicá-lo? Como defini-lo? Como conhecê-lo?
Nenhuma pergunta sobre Deus pode ser
respondida por nós humanos. Deus nos supera!
Temos noção de quem Ele é, mas não
conseguimos defini-lo. É impossível! Ele é a eterna surpresa. Nosso Deus não é
o Deus dos filósofos, mas é o Pai de Jesus Cristo, é o próprio Cristo, é o
Espírito de Amor.
Para conhecê-lo deveremos abrir a Sagrada
Escritura, principalmente o Novo Testamento, e ver o que Jesus, o Verbo
Encarnado, nos diz.
O Evangelho de hoje, tirado de São João,
nos fala que Deus é o Amigo do Homem, não apenas o seu Criador, mas o seu
Redentor, aquele que o protege e que foi capaz de sofrer e morrer para que o
Homem tivesse a plena felicidade.
Já São Paulo em sua Carta aos Coríntios nos
orienta sobre a resposta a ser dada ao Deus Amigo. O homem deverá deixar-se
transfigurar através dos dons, das qualidades divinas, especialmente pelo
amor, pelo perdão e pelo serviço.
Falar com Jesus é falar com Deus. Sua
bondade foi tanta que Ele se revelou a nós na pessoa de Jesus.
Filipe, quem me vê, vê o Pai. Dirijamo-nos
ao Deus de Amor, a esse Deus que, por amor, rasgou seu coração, e sintamos a
plenitude de seu querer bem a nós. Se o mandamento se resume em amar a Deus
sobre todas as coisas, e ao próximo, do mesmo modo como Ele nos amou, saibamos
que antes de tudo o Senhor não só nos criou, mas, por amor a nós, se entregou
até a morte.
O Espírito é escuta e disponibilidade.
Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News
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