Pastoral Familiar busca acompanhar e promover namoro como tempo de descoberta vocacional
O namoro é um tempo privilegiado de
descoberta vocacional. É essa uma das indicações da Pastoral Familiar ao
apresentar uma proposta de Itinerário para Namorados, material que busca ajudar
no discernimento e no amadurecimento do amor dos jovens. O subsídio foi
desenvolvido em parceria com a Pastoral Juvenil e movimentos eclesiais e está
disponível desde o início deste ano.
“Acreditamos que o namoro é um tempo
especial para vivenciar a experiência do amor cristão, que traz consigo todos
os valores que serão abençoados e confirmados no Sacramento do Matrimônio”,
afirma a Pastoral, que também ressalta:
“Não podemos permitir que o tempo de namoro
seja desprezado, desvalorizado e desvirtuado, mas, ao contrário, a Igreja deve
manifestar sua presença no acompanhamento terno e afetuoso dos namorados que
desejam seguir sua experiência de fé”.
Relação vocacional
No caminho de discernimento vocacional,
principalmente entre os jovens, o namoro é considerado pela Igreja “um tempo
privilegiado de descoberta vocacional” e também de descoberta, para quem vai
contrair o Matrimônio, de quem Deus escolheu para viver por toda a vida.
“O namoro cristão incorpora novas
realidades, exigências e graças que são importantes estarem bem presentes na
caminhada vocacional. Namorar é muito mais do que um passa tempo, ou para
suprir carências, é diferente de estudar, é coisa séria e bonita, até mesmo
para quem descobre a vocação ao sacerdócio e à vida religiosa, antes de assumir
tal compromisso”, afirma o assessor da Comissão Episcopal para a Vida e a
Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e secretário
executivo da Comissão Nacional da Pastoral Familiar, padre Crispim Guimarães.
Antes de chegar ao noivado, a Pastoral
Familiar afirma ser importante fazer um caminho anterior, cujo namoro é um
tempo especial. “O itinerário para os namorados aponta caminhos, sugere temas
concretos para o tempo de namoro, aprofunda questões que irão firmar ainda mais
a alegria do amor”, explica padre Crispim.
Essa preparação pode gerar vários “ganhos”
para a Igreja e para a sociedade:
“Se a Igreja preparar bem os namorados,
ganhará as famílias que terão noivos e casais mais comprometidos com a Igreja
doméstica; ganhará a comunidade, o sacerdócio ou a vida religiosa, porque
alguns poderão descobrir no namoro cristão o chamado para outra vocação que não
o Matrimônio. Por que não? Ganhará a comunidade que os acompanha e os acolhe,
abrindo os corações para o “dever” cristão: colocar-se a serviço do Evangelho,
chegando aos corações com a alegria do Cristo Ressuscitado.
Ganhará a hierarquia: bispos e padres, que
verão suas dioceses e comunidades cada vez mais carentes de jovens e muito
menos ainda de jovens comprometidos, que sentirão renovada a sua vocação e
missão de pastores.
A sociedade também ganhará pessoas e
famílias comprometidas com o fermento do Evangelho e com o bem comum”.
Saiba
mais sobre e adquira o Itinerário para Namorados.
Dia dos Namorados
No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de
junho, mas, no mundo afora, está relacionada ao dia 14 de fevereiro, quando são
lembrados dois santos mártires de mesmo nome, o padre São Valentim e o bispo
São Valentim de Terni. Os dois viveram por volta do século III e lutaram pelo
matrimônio cristão, seja aconselhando os namorados e noivos, seja afirmando a
importância do sacramento mesmo diante de perseguições.
No Brasil, diante da perspectiva desta
celebração com forte apelo comercial, a Igreja, por meio da Pastoral Familiar,
tem oferecido luzes para iniciativas de reflexão e também de celebração em
vista da compreensão e valorização deste caminho que faz parte da preparação
para o matrimônio, indo além da troca de presentes.
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