quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Francisco na catequese desta quarta-feira:

os leigos têm carismas
com os quais contribuir para a missão da Igreja

Falando sobre "a ação carismática" do Espírito Santo, em sua catequese na Audiência Geral, Francisco sublinhou que "devemos redescobrir os carismas a fim de que a promoção dos leigos e em particular das mulheres seja entendida não apenas como um fato institucional e sociológico, mas na sua dimensão bíblica e espiritual".

Na catequese da Audiência Geral desta quarta-feira (20/11), realizada na Praça São Pedro, o Papa Francisco falou sobre "a ação carismática", outra forma de atuação do Espírito Santo.

"Dois elementos contribuem para definir o que é o carisma", sublinhou o Papa. "Em primeiro lugar, o carisma é o dom dado “para proveito comum”, para ser útil a todos. Em outras palavras, não se destina principal e ordinariamente à santificação da pessoa, mas à “disposição” da comunidade. Em segundo lugar, o carisma é o dom dado “a um”, ou “a alguns” em particular, não a todos da mesma forma, e é isso que o distingue da graça santificante, das virtudes teologais e dos sacramentos que, pelo contrário, são iguais e comuns a todos. O carisma é para uma pessoa ou comunidade especial. É um dom que Deus lhe dá", sublinhou.

Carismas, úteis às necessidades da Igreja

Segundo o Concílio Vaticano II, o Espírito Santo "distribui também graças especiais entre os fiéis de todas as classes, as quais os tornam aptos e dispostos a assumir diversas obras e encargos, proveitosos para a renovação e cada vez mais ampla edificação da Igreja, segundo aquelas palavras: «a cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito comum»”.

“Os carismas são as “joias”, ou os ornamentos, que o Espírito Santo distribui para tornar bela a Esposa de Cristo.”

Assim, compreendemos porque é que o texto conciliar termina com a seguinte exortação: “Estes carismas, quer sejam os mais elevados, quer também os mais simples e comuns, devem ser recebidos com ação de graças e consolação, por serem muito acomodados e úteis às necessidades da Igreja”.

Bento XVI afirmou: «Quem observa a história do período pós-conciliar pode reconhecer a dinâmica da verdadeira renovação, que frequentemente assumiu formas inesperadas em movimentos cheios de vida e que tornam quase palpável a vivacidade inexaurível da santa Igreja».

Os leigos não são tropas auxiliares do clero

“Devemos redescobrir os carismas a fim de que a promoção dos leigos e em particular das mulheres seja entendida não apenas como um fato institucional e sociológico, mas na sua dimensão bíblica e espiritual. Os leigos não são os últimos, os leigos não são uma espécie de colaboradores externos ou de tropas auxiliares do clero, mas têm carismas e dons próprios com os quais podem contribuir para a missão da Igreja.”

Segundo Francisco, "quando falamos dos carismas devemos dissipar imediatamente um mal-entendido: o de os identificar com dons e capacidades espetaculares e extraordinárias; pelo contrário, esses são dons comuns que adquirem um valor extraordinário se inspirados pelo Espírito Santo e encarnados nas situações da vida com amor".

Não existem cristãos de segunda classe

Tal interpretação do carisma é importante, porque muitos cristãos, ao ouvirem falar de carismas, experimentam tristeza ou decepção, pois estão convencidos de que não possuem nenhum e sentem-se excluídos ou cristãos de segunda classe.

“Não, não existem cristãos de segunda classe, cada um tem seu próprio carisma pessoal e comunitário.”

De acordo com o Papa, Santo Agostinho já respondia no seu tempo, a esses cristãos, com uma comparação muito eloquente: «Se amais – dizia ele ao seu povo – o que possuís não é pouco. Na verdade, se amas a unidade, tudo o que alguém possui nela, tu também a possuis! Só o olho, no corpo, tem a faculdade de ver; mas será talvez apenas por si mesmo que o olho vê? Não, o olho vê pela mão, pelo pé e por todos os membros».

Francisco concluiu, dizendo que "a caridade multiplica os carismas; faz do carisma de um, faz do carisma de uma pessoa, o carisma de todos".

 Mariangela Jaguraba - Vatican News

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Papa no final da Audiência Geral:

Acutis e Frassati serão santos no Jubileu.
No Vaticano, evento sobre direitos das crianças

Francisco, ao final da Audiência Geral, anunciou a canonização dos dois jovens leigos em 2025: Acutis no Jubileu das Crianças e dos Adolescentes, Frassati no Jubileu dos Jovens. O Pontífice também divulgou que, em 3 de fevereiro, será realizado no Vaticano um Encontro Mundial dos Direitos das Crianças: “uma oportunidade para identificar novas maneiras de ajudar, proteger milhões de menores explorados, abusados e que sofrem as consequências dramáticas das guerras”.

millennial e o estudante, ambos serão santos durante o Jubileu. Carlo Acutis e Pier Giorgio Frassati, modelos e pontos de referência para a fé de milhares de jovens em todo o mundo, serão canonizados no próximo ano: Acutis no Jubileu dos Adolescentes, que será realizado de 25 a 27 de abril; Frassati no Jubileu dos Jovens, de 28 de julho a 3 de agosto.

O Papa anunciou a novidade na manhã desta quarta-feira (20/11) ao final da Audiência Geral, provocando aplausos na Praça de São Pedro, repleta de milhares de fiéis abrigados sob guarda-chuvas. Entre eles, também algumas crianças do comitê organizador de um grande evento que será promovido no Vaticano em 3 de fevereiro: o Encontro Mundial sobre os Direitos das Crianças, intitulado “Vamos amá-las e protegê-las”, que contará com a participação de especialistas e personalidades de diferentes países. A iniciativa também foi anunciada por Francisco no final da audiência deste 20 de novembro, Dia Universal dos Direitos da Criança instituído pela ONU. Outra notícia, fora do programa, que também foi recebida com forte aplauso e por um convite do Papa para um grupo de crianças se juntar a ele para cumprimentos e fotos. Francisco acrescentou:

Será uma oportunidade para encontrar novas maneiras para ajudar, proteger milhões de crianças que ainda não têm direitos, que vivem em condições precárias, são exploradas e abusadas e sofrem as consequências dramáticas das guerras.

Um evento no Vaticano pelos direitos das crianças

“Há um grupo de crianças que está preparando esse dia. Obrigado a todos vocês que estão fazendo isso!”, disse o Papa, apontando para o pequeno grupo de meninos e meninas usando bonés amarelos e carregando o cartaz ‘Ruoti per la Pace’, acompanhados pelo Padre Enzo Fortunato e Aldo Cagnoli, ambos organizadores da famosa JMC, a primeira Jornada Mundial das Crianças realizada em maio no Estádio Olímpico de Roma.

Imediatamente após as palavras do Papa, uma menina correu primeiro em direção aos degraus da Basílica: “e vocês podem ver que há uma corajosa...”, sorriu Francisco. “Agora vêm todos!”, exclamou ela ao ver todo o grupo correndo em direção a ele para agradecê-lo, em nome de todas as crianças, pela importante iniciativa que, além da JMC, de alguma forma dá continuidade ao compromisso da Cúpula de 2019 sobre a Proteção de Menores no Vaticano.

As canonizações

O pequeno Francisco (“Você se chama como eu!”, exclamou o Papa) e todos os outros apertaram a mão do Pontífice e tiraram uma foto juntos. Logo depois, Jorge Mario Bergoglio, ainda pensando nos pequenos, fez o anúncio das duas canonizações:

“Quero dizer que no próximo ano, no Jubileu dos Adolescentes, canonizarei o Beato Carlo Acutis e, no Jubileu dos Jovens, no próximo ano, canonizarei o Beato Pier Giorgio Frassati.”

Dois “jovens” santos

Em 23 de maio, o Papa Francisco aprovou o decreto para a canonização de Carlo Acutis, o jovem leigo apaixonado pela Eucaristia e pela tecnologia da informação, descrito por muitos como “um influencer da santidade”. No Consistório ordinário de 1º de julho, ele havia anunciado que seria elevado às honras dos altares “em uma data a ser determinada”. O bispo de Assis, Domenico Sorrentino, havia antecipado nos últimos meses que a Providência, disse o bispo, "queria que a proclamação de sua santidade, a ’canonização', ocorresse no ano jubilar que começará dentro de alguns meses”.

Frassati, um jovem estudante de Turim, terciário dominicano e membro dos Vicentinos, da Fuci e da Ação Católica, é um dos beatos mais conhecidos entre as novas gerações de católicos, considerado um dos santos “sociais” da Itália. Membro de uma família rica, dedicado à oração e aos frágeis, era também um bom esportista: “um alpinista... sagaz”, chamou-o João Paulo II, que quis beatificar esse “menino das oito Bem-aventuranças” em 1990. Agora, outro Pontífice, de origem piemontesa, o eleva às honras dos altares em um ano dedicado a recuperar a esperança. Aquela que tanto Acutis quanto Frassati pregaram, não com palavras, mas com suas vidas.

Salvatore Cernuzio - Vatican News

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terça-feira, 19 de novembro de 2024

Paróquia São José - Paraisópolis (MG):

Horários de missa e outros eventos

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Dia 21 - Quinta-feira

16h Missa na capela do Hospital Frei Caetano

19h Terço dos homens na Matriz

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Dia 22 - Sexta-feira

5h30 - Missa na Matriz

6h30 Oração das Mil misericórdias na Matriz

19h - Grupo de Oração Maranathá na capela da Soledade

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Dia 23 - Sábado

19h Missa na Matriz

19h - Missa na comunidade São Geraldo

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Dia 24 - Sonenidade de Cristo Rei 

7h - Missa na Matriz       9h - Missa na Matriz

    11h - Missa da igreja de Santa Edwiges

19h Missa na Matriz         19h Missa na igreja de Santo Antônio

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Temática da Campanha para a Evangelização 2024

 aponta para a abertura do Jubileu 2025

A Campanha para a Evangelização busca mobilizar os católicos de todo o Brasil a assumir a corresponsabilidade da sustentação das atividades evangelizadoras da Igreja. Em 2024, ela traz uma preparação para a abertura do Jubileu de 2025, quando se reflete sobre o tema “Peregrinos da Esperança”, proposto pelo Papa Francisco.

Em Roma, o Jubileu da Esperança será aberto na noite do Natal e, nas dioceses brasileiras, na Festa da Sagrada Família, dia 29 de dezembro deste ano. Por isso, o tema escolhido pelo Conselho Episcopal Pastoral da CNBB é: “Jesus, nossa Esperança, habita entre nós. É nossa missão anunciá-lo”.

O lançamento da Campanha para a Evangelização 2024 acontece no próximo domingo, 24/11, às 20h, com transmissão pela Rede Vida e outros canais de inspiração católica do país. A Campanha para a Evangelização tem início na Festa de Cristo Rei, 24, e segue até o terceiro domingo do Avento, dia 15 de dezembro, com mobilização nas redes sociais e site da CNBB, tvs e rádios de inspiração católicas e nas comunidades católicas do país.

Entenda a Campanha deste ano

Em vídeo, o padre Jean Poul Hansen, secretário executivo de Campanhas da CNBB, apresenta a Campanha para Evangelização 2024 e convoca a todos a organizá-la e mobilizá-la em suas comunidades e paróquias:

Coleta Nacional

Um dos pontos altos da Campanha para a Evangelização é a Coleta realizada em todas as comunidades, nas celebrações do terceiro domingo do Advento, este ano dia 15 de dezembro, inclusive vespertinas. A distribuição dos recursos arrecadados é feita da seguinte forma:

45% ficam na própria diocese, para subsidiar a ação missionária, evangelizadora e pastoral da própria Igreja Local;
20% vão para o respectivo regional da CNBB, para a sua sustentação e de suas estruturas de evangelização e formação;
35% são enviados à sede nacional da CNBB, em Brasília, de forma a garantir iniciativas e estruturas evangelizadoras nacionais, como as Comissões Episcopais que orientam e dinamizam a ação pastoral e em todo o Brasil.

“Certos de que podemos contar com o seu apoio, empenho e mobilização, pois afinal não somos nós apenas que precisamos deste gesto de generosa partilha, mas toda a Igreja em sua ação evangelizadora nas paróquias, dioceses, regionais e nacional, colocamo-nos sempre ao vosso dispor para qualquer esclarecimento e colaboração”, finaliza o Setor de Campanhas da CNBB.

Materiais da Campanha

- Oração 

Uma oração foi composta especialmente para esta Campanha:

“Senhor Jesus, ao celebrar o Mistério do vosso nascimento e ao aproximar-se a abertura do ano jubilar, suplicamos a graça de reconhecer que vós sois a nossa única Esperança. Ajudai-nos no compromisso missionário de reanimar no mundo, como peregrinos da Esperança, a confiança no Amor e o vigor da Fé. Amém”.

Cartaz

O cartaz recorda que Jesus, nascido em Belém é a nossa Esperança. A arte do cartaz está disponível para download (aqui). Cada diocese poderá imprimir a quantidade necessária e distribuí-la em suas paróquias e comunidades.

“Ele é o Verbo que se fez carne, saciando a fome mais profunda do ser humano e possibilitando-nos viver com brilho nos olhos e cabeça erguida, não obstante o pecado e a tribulação, pois Ele é a nossa Esperança!”.

Envelopes

Foi preparado também o tradicional envelope. Ele precisa chegar às pessoas e famílias, a fim de que todos façam suas ofertas no final de semana dos dias 14 e 15 de dezembro.

“Recordamos que não é apenas aquilo que é oferecido nos envelopes que pertence à Campanha para a Evangelização, mas todo o montante oferecido na coleta das Celebrações Eucarísticas e da Palavra do 3º Domingo do Advento. O envelope é apenas um instrumento de motivação e conscientização para a doação. É imprescindível que quem preside a celebração no Sábado e Domingo anterior (07 e 08/12) recorde e motive a assembleia para a Coleta Nacional para a Evangelização”, informa o Setor de Campanhas.

Mobilização nas mídias

No site de Campanhas da CNBB (https://campanhas.cnbb.org.br), na aba downloads, a Assessoria de Comunicação da CNBB disponibilizou o Plano de Mobilização da Campanha para a Evangelização 2024, bem como todos os materiais de comunicação para TVs, rádios, redes sociais: VTs, spots, etc. Eles são de livre utilização.

A Assessoria promoveu, ainda, reuniões de alinhamento e mobilização da Campanha com organismos, pastorais, regionais da CNBB e veículos de comunicação de inspiração católica do Brasil (televisões e rádios). Segundo o assessor de Comunicação da CNBB, padre Arnaldo Rodrigues, estes encontros foram essenciais para alinhar estratégias e fortalecer a atuação da Assessoria de Comunicação da CNBB na Campanha para a Evangelização.

“Esses momentos de diálogo e cooperação permitem compartilhar o planejamento comunicacional, ajustar abordagens e obter insights que enriquecem a campanha, ampliando seu alcance e impacto. Ao reunir especialistas e representantes de diversos meios, a CNBB potencializa sua capacidade de transmitir a mensagem evangelizadora de forma eficaz e unificada, garantindo que a comunicação seja adequada às realidades locais e aos desafios contemporâneos da evangelização”, disse padre Arnaldo.

Clique (aqui) e acesse a pasta com todos os materiais.

Por Larissa Carvalho

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Reflita com o padre Zezinho:

Demolidores de Igrejas...

Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||||||

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Francisco de Assis reconstruiu. Eles, fanatizados, entram para demolir. Tudo tem que ser do jeito deles! São mestres em ofender quem não prega ou ora do jeito deles!

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Não sei se você já percebeu, mas há cristãos que atuam diariamente na internet e que escolheram ser demolidores da igreja do outro. Entram para demolir a outra igreja e elogiar a própria. Para sua Igreja, só louvores! Para as outras, só vitupérios!

Se são católicos não perdem a chance de falar mal de evangélicos e, se são evangélicos, não perdem ocasião de demolir a Igreja Católica.

E posam de cristãos instruídos ou não, mas repetem todos os dias as acusações de sempre. Não toleram a ideia do ecumenismo, e vivem garantindo que não há nada de bom na outra igreja.

Ora, Jesus dialogou com a samaritana, elogiou o centurião pagão e teve um bonito colóquio com um fariseu de alto coturno! Jesus ouvia o outro!

Ofereceu diálogo e nunca impôs conversão. Até deixou ir embora quem achou que a doutrina dele intragável. (Jo 6,64-68)!

Só foi severo apenas com os maus fariseus que iam ouvi-lo cheio de más intenções. Não queriam ouvir. Queriam detoná-lo!

Desta má intenção a internet está repleta, sobretudo da parte de pregadores que se dizem cristãos e convertidos a Jesus.

Se não conseguem ver nada de bom nos outros talvez sejam eles os maus pregadores!

É fácil agarrar-se a alguns versículos da Bíblia e usá-los como porretes da fé para tontear e derrubar os outros.

O difícil é discordar dos outros sem deixar de ser caridoso, fraterno e respeitoso. É o que nossa Igreja propõe há 60 anos desde o Concílio em mais de dez documentos de Papas e bispos católicos.

Quase sempre quem não aceita um diálogo fraterno, esperneia, grita ao microfone, ou fala manso, mas mente. São os crentes católicos ou evangélicos triunfalistas.

Ora, não há triunfo ou vitória num púlpito que mente e falta com a verdade.

É o que vejo todos os dias ao abrir o Facebook e o Instagram. Estão lá para detonar os outros e fazer discípulos para sua patota ou puxar ovelhas para o seu cercado ….

Convidar para o seu jeito de crer é uma coisa, forçar seu jeito é outra. Quase sempre é desequilíbrio. Não se anuncia Jesus de porrete na mão, mas sim de olho no olho ou de mãos estendidas.

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                                                                                                Fonte: facebook.com/padrezezinhoscj

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Secretaria do Sínodo divulga versão em português

do Documento final
da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo

A Secretaria Geral do Sínodo divulgou, na quinta-feira, 14 de novembro, uma versão, em português de Portugal, do documento final XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos.

O Documento Final foi aprovado, dia 26 de outubro deste ano, em todos os seus 155 parágrafos, está publicado e não será objeto de uma exortação do Papa: Francisco decidiu que seja imediatamente divulgado para que possa inspirar a vida da Igreja. “O processo sinodal não se encerra com o término da assembleia, mas inclui a fase de implementação” (9). Envolvendo todos no “caminho cotidiano com uma metodologia sinodal de consulta e discernimento, identificando modos concretos e percursos formativos para realizar uma tangível conversão sinodal nas várias realidades eclesiais” (9). No Documento, em particular, é solicitado aos bispos um compromisso intenso em relação à transparência e à prestação de contas, enquanto — como também declarou o cardeal Férnandez, prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé — estão em andamento trabalhos para dar mais espaço e poder às mulheres.

O Papa Francisco proferiu um discurso no dia 26 de outubro, na Sala Paulo VI, no Vaticano, após a votação e aprovação do Documento Final da segunda sessão da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos. O Pontífice sublinhou que o Documento Final representa “o fruto de anos, pelo menos três”, dedicados à escuta do Povo de Deus e reflete o propósito de uma Igreja mais sinodal. “As referências bíblicas que abrem cada capítulo organizam a mensagem cruzando-a com os gestos e as palavras do Senhor Ressuscitado, que nos chama a ser testemunhas do seu Evangelho mais com a vida do que com as palavras”, afirmou Francisco, citando diretamente o documento.

Missão da Igreja no ambiente digital

O documento traz pontos importantes que abordam a missão da Igreja no ambiente digital. Reconhecendo a crescente influência da cultura digital, especialmente entre os jovens, o documento oferece uma visão transformadora para o futuro da evangelização online.

Segundo o documento, cada cristão é chamado a atuar como missionário nos contextos onde vive, incluindo o ambiente digital. No espírito de liberdade do Evangelho, os fiéis são incentivados a anunciar a mensagem cristã em seus círculos digitais, nos quais se encontram inúmeras oportunidades para evangelizar e construir uma cultura inspirada pela fé. A Igreja, porém, é instada a acompanhar e fortalecer esses missionários digitais, sustentando-os com o “pão da Palavra e da Eucaristia” e reconhecendo que seu trabalho não é uma missão individual, mas uma ação de toda a Igreja.

Duas palavras-chave emergem do texto — permeado pela perspectiva e pela proposta de conversão —: “relações” — que é uma maneira de ser Igreja — e “vínculos”, no sentido de um “intercâmbio de dons” entre as Igrejas, vivido de forma dinâmica e, assim, para converter os processos. Justamente as Igrejas locais estão no centro do horizonte missionário, que é o próprio fundamento da experiência de pluralidade da sinodalidade, com todas as estruturas a serviço, em suma, da missão, com o laicato cada vez mais ao centro e protagonista. E, nessa perspectiva, a concretude de estar enraizados em um “lugar” emerge com força no Documento Final. Também é particularmente significativa a proposta apresentada no Documento para que os Dicastérios da Santa Sé possam iniciar uma consulta “antes de publicar documentos normativos importantes” (135).

A estrutura do Documento

O Documento Final é composto por cinco partes (11). A primeira, intitulada: O coração da sinodalidade, é seguida pela segunda parte — Juntos, na barca de Pedro — “dedicada à conversão das relações que edificam a comunidade cristã e dão forma à missão na intersecção de vocações, carismas e ministérios”. A terceira parte — Sobre a tua Palavra — “identifica três práticas intimamente interligadas: discernimento eclesial, processos decisórios, cultura da transparência, da prestação de contas e da avaliação”. A quarta parte — Uma pesca abundante — “delineia a forma como é possível cultivar, de maneira nova, o intercâmbio de dons e o entrelaçamento de vínculos que nos unem na Igreja, em um tempo em que a experiência de enraizamento em um lugar está mudando profundamente”. Finalmente, a quinta parte — Também eu vos envio — “permite olhar para o primeiro passo a ser dado: promover a formação de todos para a sinodalidade missionária”. Em particular, observa-se que o desenvolvimento do Documento é guiado pelos relatos evangélicos da Ressurreição (12).

As feridas do Ressuscitado continuam a sangrar

A Introdução do Documento (1-12) esclarece desde o início a essência do Sínodo como uma “experiência renovada daquele encontro com o Ressuscitado que os discípulos viveram no Cenáculo na noite de Páscoa” (1). “Contemplando o Ressuscitado” — afirma o Documento — “vislumbramos também os sinais de Suas feridas (…) que continuam a sangrar no corpo de muitos irmãos e irmãs, inclusive devido a nossas próprias falhas. O olhar voltado ao Senhor não nos afasta dos dramas da história, mas nos abre os olhos para reconhecer o sofrimento que nos rodeia e nos penetra: os rostos das crianças aterrorizadas pela guerra, o choro das mães, os sonhos desfeitos de tantos jovens, os refugiados que enfrentam jornadas terríveis, as vítimas das mudanças climáticas e das injustiças sociais” (2). O Sínodo, ao lembrar as “muitas guerras” em curso, uniu-se aos “repetidos apelos do Papa Francisco pela paz, condenando a lógica da violência, do ódio, da vingança” (2). Além disso, o caminho sinodal é marcadamente ecumênico — “orienta-se para uma unidade plena e visível dos cristãos” (4) — e “constitui um verdadeiro ato de recepção adicional” do Concílio Vaticano II, prolongando sua “inspiração” e renovando “para o mundo de hoje a sua força profética” (5). Nem tudo foi fácil, reconhece o Documento: “Não escondemos que experimentamos em nós dificuldades, resistências à mudança e a tentação de fazer prevalecer nossas próprias ideias sobre a escuta da Palavra de Deus e a prática do discernimento” (6).

O coração da sinodalidade

A primeira parte do Documento (13-48) se abre com reflexões compartilhadas sobre a “Igreja Povo de Deus, sacramento de unidade” (15-20) e sobre as “raízes sacramentais do Povo de Deus” (21-27). É um fato que, justamente “graças à experiência dos últimos anos”, o significado dos termos “sinodalidade” e “sinodal” tenha “sido mais bem compreendido e, ainda mais, vivido” (28). E “cada vez mais, esses termos têm sido associados ao desejo de uma Igreja mais próxima das pessoas e mais relacional, que seja casa e família de Deus” (28). “Em termos simples e sintéticos, pode-se dizer que a sinodalidade é um caminho de renovação espiritual e de reforma estrutural para tornar a Igreja mais participativa e missionária, para torná-la, assim, mais capaz de caminhar com cada homem e mulher, irradiando a luz de Cristo” (28). Na consciência de que a unidade da Igreja não é uniformidade, “a valorização dos contextos, das culturas e das diversidades, e das relações entre eles, é uma chave para crescer como Igreja sinodal missionária” (40). Com o fortalecimento das relações também com as demais tradições religiosas, em particular “para construir um mundo melhor” e em paz (41).

A conversão das relações

“A necessidade de uma Igreja mais capaz de nutrir as relações: com o Senhor, entre homens e mulheres, nas famílias, nas comunidades, entre todos os cristãos, entre grupos sociais, entre religiões, com a criação” (50) é a constatação que abre a segunda parte do Documento (49-77). E “não faltou também quem compartilhou o sofrimento de se sentir excluído ou julgado” (50). “Para ser uma Igreja sinodal, é necessária, portanto, uma verdadeira conversão relacional. Devemos aprender novamente com o Evangelho que o cuidado com as relações e os vínculos não é uma estratégia ou instrumento para uma maior eficácia organizacional, mas é o modo como Deus Pai se revelou em Jesus e no Espírito” (50). As “recorrentes expressões de dor e sofrimento por parte de mulheres de todas as regiões e continentes, sejam leigas ou consagradas, durante o processo sinodal, revelam o quanto frequentemente falhamos em fazer isso” (52). Em particular, “o chamado à renovação das relações no Senhor Jesus ressoa na pluralidade de contextos” ligados “ao pluralismo das culturas”, com, às vezes, “sinais de lógicas relacionais distorcidas e até mesmo opostas às do Evangelho” (53). O ponto é direto: “Nessa dinâmica encontram-se as raízes dos males que afligem nosso mundo” (54), mas “o fechamento mais radical e dramático é aquele em relação à própria vida humana, que leva ao descarte de crianças, ainda no ventre materno, e dos idosos” (54).

Ministérios para a missão

“Carismas, vocação e ministérios para a missão” (57-67) estão no centro do Documento, que visa à participação mais ampla de leigas e leigos. O ministério ordenado é “a serviço da harmonia” (68) e, em especial, “o ministério do bispo” é “unir em unidade os dons do Espírito” (69-71). Entre diversas questões, foi constatado que “a relação constitutiva do Bispo com a Igreja local não parece hoje suficientemente clara no caso dos Bispos titulares, como os Representantes pontifícios e aqueles que servem na Cúria Romana”. Junto com o bispo estão “presbíteros e diáconos” (72-73), para uma “colaboração entre os ministros ordenados na Igreja sinodal” (74). É significativa, ainda, a experiência da “espiritualidade sinodal” (43-48), com a certeza de que “se faltar a profundidade espiritual pessoal e comunitária, a sinodalidade se reduz a um expediente organizacional” (44). Por isso, destaca-se, “praticado com humildade, o estilo sinodal pode tornar a Igreja uma voz profética no mundo de hoje” (47).

A conversão dos processos

Na terceira parte do Documento (79-108), é imediatamente destacado que “na oração e no diálogo fraterno, reconhecemos que o discernimento eclesial, o cuidado dos processos decisórios e o compromisso de prestar contas de nossas ações e de avaliar os resultados das decisões tomadas são práticas com as quais respondemos à Palavra que nos indica os caminhos da missão” (79). Em particular, “essas três práticas estão intimamente interligadas. Os processos decisórios necessitam do discernimento eclesial, que requer escuta em um clima de confiança, que a transparência e a prestação de contas sustentam. A confiança deve ser mútua: aqueles que tomam as decisões precisam poder confiar e ouvir o Povo de Deus, que, por sua vez, necessita poder confiar em quem exerce a autoridade” (80). “O discernimento eclesial para a missão” (81-86), na verdade, “não é uma técnica organizativa, mas uma prática espiritual a ser vivida na fé” e “nunca é a afirmação de um ponto de vista pessoal ou de grupo, nem se resolve na simples soma de opiniões individuais” (82). “A articulação dos processos decisórios” (87-94), “transparência, prestação de contas, avaliação” (95-102), “sinodalidade e organismos de participação” (103-108) são pontos centrais das propostas contidas no Documento, surgidas da experiência do Sínodo.

A conversão dos laços

“Em um tempo em que muda a experiência dos lugares onde a Igreja está enraizada e peregrina, é necessário cultivar de novas formas a troca de dons e a interligação dos laços que nos unem, sustentados pelo ministério dos Bispos em comunhão entre si e com o Bispo de Roma”: esta é a essência da quarta parte do Documento (109-139). A expressão “enraizados e peregrinos” (110-119) recorda que “a Igreja não pode ser compreendida sem o enraizamento em um território concreto, em um espaço e em um tempo onde se forma uma experiência compartilhada de encontro com Deus que salva” (110). Também com uma atenção aos fenômenos da “mobilidade humana” (112) e da “cultura digital” (113). Nessa perspectiva, “caminhar juntos nos diferentes lugares como discípulos de Jesus na diversidade dos carismas e dos ministérios, assim como na troca de dons entre as Igrejas, é um sinal eficaz da presença do amor e da misericórdia de Deus em Cristo” (120). “O horizonte da comunhão na troca de dons é o critério inspirador das relações entre as Igrejas” (124). Daqui surgem os “laços pela unidade: Conferências episcopais e Assembleias eclesiais” (124-129). Particularmente significativa é a reflexão sinodal sobre “o serviço do bispo de Roma” (130-139). Justamente no estilo da colaboração e da escuta, “antes de publicar documentos normativos importantes, os Dicastérios são exortados a iniciar uma consulta das Conferências episcopais e dos organismos correspondentes das Igrejas Orientais Católicas” (135).

Formar um povo de discípulos missionários

“Para que o santo Povo de Deus possa testemunhar a todos a alegria do Evangelho, crescendo na prática da sinodalidade, necessita de uma formação adequada: antes de tudo, à liberdade de filhos e filhas de Deus na sequela de Jesus Cristo, contemplado na oração e reconhecido nos pobres”, afirma o Documento em sua quinta parte (140-151). “Uma das solicitações que emergiram com maior força e de todos os lados ao longo do processo sinodal é que a formação seja integral, contínua e compartilhada” (143). Também nesse campo retorna a urgência da “troca de dons entre vocações diferentes (comunhão), sob a perspectiva de um serviço a ser prestado (missão) e em um estilo de envolvimento e de educação à corresponsabilidade diferenciada (participação)” (147). E “um outro âmbito de grande relevância é a promoção em todos os ambientes eclesiais de uma cultura de proteção (safeguarding), para tornar as comunidades lugares cada vez mais seguros para os menores e as pessoas vulneráveis” (150). Finalmente, “também os temas da doutrina social da Igreja, do compromisso pela paz e justiça, do cuidado da casa comum e do diálogo intercultural e inter-religioso devem ter maior difusão no Povo de Deus” (151).

Entrega a Maria

“Vivendo o processo sinodal – é a conclusão do Documento (154) – tomamos nova consciência de que a salvação a ser recebida e anunciada passa pelas relações. Vive-se e testemunha-se juntas. A história nos aparece tragicamente marcada pela guerra, pela rivalidade pelo poder, por mil injustiças e opressões. Contudo, sabemos que o Espírito colocou no coração de cada ser humano um desejo profundo e silencioso de relações autênticas e de laços verdadeiros. A própria criação fala de unidade e de compartilhamento, de variedade e interligação entre diferentes formas de vida.” O texto se conclui com a oração à Virgem Maria pela entrega “dos resultados deste Sínodo: ‘Ensina-nos a ser um Povo de discípulos missionários que caminham juntos: uma Igreja sinodal’” (155).

Documento final (versão em português)

Versão em português do Relatório final da Segunda Sessão Mundial da XVI Assembleia Geral Ordinária da Assembleia dos Bispos

Com informações VaticanNews e Salla de Stampa do Vaticano 

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                                                                                                                           Fonte: cnbb.org.br

Papa envia mensagem ao G20

e pede ações concretas contra a fome e a pobreza

Na mensagem lida pelo cardeal Pietro Parolin, o Papa aborda a necessidade de solidariedade internacional e o redirecionamento de fundos militares para o combate à desigualdade. O Pontífice destaca o compromisso da Santa Sé e pede aos líderes reunidos no G20 ações concretas na redistribuição justa de recursos e decisões ousadas que garantam dignidade e alimento a todos.

O Papa Francisco enviou uma mensagem aos líderes do G20, reunidos no Rio de Janeiro, para tratar de temas como a urgência de ações concretas no combate à fome e à pobreza no mundo. A mensagem foi lida nesta segunda-feira, 18 de novembro, pelo Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, durante o lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.

No texto, endereçado ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o Papa Francisco faz um apelo por solidariedade global e coordenação entre as nações para enfrentar injustiças sociais e econômicas, e sublinha que ações imediatas e conjuntas são indispensáveis para erradicar a fome e a pobreza, com foco na dignidade humana, no acesso aos bens essenciais e na redistribuição justa de recursos:

"É evidente que devem ser tomadas ações imediatas e decisivas para erradicar o flagelo da fome e da pobreza. Tais ações devem ser realizadas de forma conjunta e colaborativa, com o envolvimento de toda a comunidade internacional. A implementação de medidas eficazes requer um compromisso concreto dos governos, das organizações internacionais e da sociedade como um todo. A centralidade da dignidade humana, dada por Deus, de cada indivíduo, o acesso aos bens essenciais e a justa distribuição de recursos devem ser priorizados em todas as agendas políticas e sociais."

Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza: a proposta da Santa Sé

Um dos pilares da mensagem é a abordagem de Francisco sobre a proposta de criação da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. O Papa também alertou contra programas que ignoram as reais necessidades dos mais pobres e enfatizou que a fome resulta de desigualdades estruturais na distribuição de recursos, não da escassez de alimentos:

"A Aliança poderia começar implementando a proposta de longa data da Santa Sé, que propõe redirecionar fundos atualmente alocados para armas e outros gastos militares para um fundo global destinado a combater a fome e promover o desenvolvimento nos países mais empobrecidos. Essa abordagem ajudaria a evitar que os cidadãos desses países tivessem que recorrer a soluções violentas ou ilusórias, ou a deixar seus países em busca de uma vida mais digna."

Solidariedade internacional como base para o futuro

Ao destacar a importância de uma solidariedade internacional baseada na fraternidade e no cuidado com a casa comum, o Santo Padre pediu ao G20 que mantenha a luta contra a fome como prioridade permanente, não apenas em momentos de crise. Ao encerrar, Francisco instou os líderes a tomarem decisões ousadas e concretas:

"A Santa Sé continuará promovendo a dignidade humana e fazendo sua contribuição específica para o bem comum, oferecendo a experiência e o engajamento das instituições católicas ao redor do mundo, para que em nosso mundo nenhum ser humano, como pessoa amada por Deus, seja privado de seu pão diário. Que o Deus Todo-Poderoso abençoe abundantemente seus trabalhos e esforços para o verdadeiro progresso de toda a família humana."

G20 no Rio de Janeiro

O G20, que reúne as 20 maiores economias do planeta, realiza sua cúpula nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro. O lema do evento, "Construindo um mundo justo e um planeta sustentável", reflete o compromisso do Brasil em promover acordos globais que combinem prosperidade econômica com inclusão social e desenvolvimento ambiental.

O encontro ocorre em um momento crítico, com o aumento de conflitos internacionais, desigualdade econômica e crises climáticas. A programação inclui debates sobre segurança alimentar, mudanças climáticas, saúde global e reforma do sistema financeiro internacional.

Além disso, o evento busca representar um compromisso com uma governança global mais equitativa e com uma transição ecológica justa e inclusiva. Entre os líderes presentes estão representantes dos Estados Unidos, China, Índia, Itália, Alemanha, França, Japão e outros países.

Comissão da Santa Sé para o G20


A comissão da Santa Sé para o G20 é composta pelo cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano; dom Giambattista Diquattro, núncio apostólico no Brasil; cardeal Orani João Tempesta, arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro; monsenhor Joseph Grech, secretário do cardeal Parolin; e por monsenhor André Sampaio, vigário episcopal do Rio de Janeiro.

Thulio Fonseca - Vatican News

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domingo, 17 de novembro de 2024

Padre Zezinho

faz um esclarecimento interessante

Perguntaram e eu respondo :

- Não é desrespeito usar camisas ou vestidos com a imagem de Jesus ou de Nossa Senhora?

Foto da camisa da
aprovada pelo padre Zezinho

Minha resposta é:

- Eu uso uma cruz no peito , um anel no dedo, e duas estolas com imagem de Jesus.

Faço isso para divulgar a fé em Jesus e na mãe dele. Não estou usando Jesus. Estou divulgando minha fé!

Então, desde que as imagens ou símbolos sejam usadas para a catequese e para o bem, sempre funcionam como testemunho.

Errado foi o que a moça de 20 anos fez. Usou uma camisa de Jesus sobre um short curtíssimo no supermercado. Aquilo sim, foi contra testemunho! Chocou a todos!

Imagino que ela nem pensou direito quando saiu com aquela contradição para ir comprar sua mercadoria!

Só vi a foto. Se eu estivesse lá, eu conversaria com ela.

Mas esta outra foto, que alguém me mandou, perguntando se seria despeito , aprovei e a achei bem catequética.

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                                                                                                Fonte: facebook.com/padrezezinhoscj