Festa da Apresentação do Senhor
Texto
iluminador: Quanto ao menino, ele crescia e se fortalecia, cheio de sabedoria e
o favor de Deus estava com ele. (Lc 2, 40).
1 – Apresentação
do Senhor. Antigamente se sublinhava mais a dimensão mariana desta festa. Hoje,
no entanto, mais aquela cristocêntrica, pois Jesus Cristo é o único salvador.
Ele é oferecido ao Pai: é seu primeiro ato cultual. Acontece em Jerusalém onde também
vai realizar-se seu culto maior: morte e ressurreição, ou seja, sua plena
vitória, bem como, o endosso total do Pai, pela ressurreição. Jerusalém é o
local inicial e final da missão oficial de Jesus.
2 – Os pais, no
caso José e Maria estão presentes na apresentação e no oferendo do sacrifício,
pelo resgate do filho. Assumi, assim, sua missão como família. Reconhece o
direito de Deus Pai sobre o filho. Assumem assim o primeiro dever da família,
como educadora dos filhos e o primeiro santuário da vida. Bento XVI a denominou
como “patrimônio da humanidade”. Infelizmente, este santuário é hoje em geral,
muito pouco valorizado. Os efeitos são amplamente conhecidos: revolta e fuga
dos filhos, drogas, vícios, quando não suicídio.
3 – Simão e Ana
– O primeiro profetiza em relação ao sofrimento de Maria e do “sinal” que Jesus
se tornará de redenção para os salvandos, mas que poderá tornar-se também
ocasião de perda para aqueles que o rejeitam. Ana se torna assim a primeira
missionária, após Maria: pela oração e evangelização. É longeva na idade e
belíssimo exemplo de testemunho. Como nos fazem falta hoje os Simões e as Anas,
mais também, as Marias e os Josés.
4 – Seja pois
claro, que os filhos são antes de tudo dom de Deus e fruto do amor dos pais.
Dom Carmo João Rhoden - Bispo Emérito de Taubaté (SP)
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