terça-feira, 31 de julho de 2012

Santuário da Padroeira de Minas é Atrativo Turístico de Especial Relevância


O Santuário Nossa Senhora da Piedade agora é, oficialmente, atrativo turístico de especial relevância para o Estado de Minas Gerais. Neste dia 31 de julho de 2012, quando são celebrados os 52 anos de proclamação de Nossa Senhora da Piedade como Padroeira de Minas Gerais, o governador Antonio Anastasia assinou o decreto de reconhecimento. A solenidade de oficialização foi realizada no Santuário e contou com a presença de autoridades políticas, empresariais, fiéis, religiosos e representantes dos meios de comunicação católicos. O momento especial também foi marcado pela assinatura da ordem de serviço para a implantação da segunda fase do Caminho Religioso da Estrada Real (Crer), rota de peregrinação que liga o Santuário Nossa Senhora da Piedade - Padroeira de Minas Gerais ao Santuário Nossa Senhora Aparecida - Padroeira do Brasil.

O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, falou aos presentes que o Santuário é um grande dom de Minas Gerais. O Arcebispo lembrou que a história desse espaço sagrado remonta o século 18, “uma história marcada pela fé”. Dom Walmor sublinhou que deve ser compromisso de governos e de toda a sociedade a tarefa de fazer com que “todos os mineiros coloquem no coração esse lugar especial”. Muito contente, o Arcebispo agradeceu o governador Anastasia pelo reconhecimento. De modo muito especial, agradeceu também os representantes de TVs católicas que participaram da solenidade, pelo importante trabalho de evangelização.

O governador Antonio Anastasia disse que seu “coração estava em festa por Deus permiti-lo assinar o decreto que declara o Santuário Nossa Senhora da Piedade como Atrativo Turístico de Especial Relevância”. O Governador, referindo se ao Santuário, disse que “dessa arquitetura magnífica de Deus sente-se a força da fé, a manifestação do divino”. Antonio Anastasia lembrou que o Crer será um caminho que permitirá, a muitas pessoas, a redescoberta da religiosidade. Foi bastante aplaudido quando anunciou as obras de iluminação da entrada do Santuário, que serão desenvolvidas pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). 

A solenidade foi concluída com um momento de oração na Ermida da Padroeira. Antes, o governador Anastasia entregou ao arcebispo dom Walmor a logomarca do Crer, para entusiasmo especial das representantes da Associação de Caminhantes da Estrada Real, que acompanhavam a solenidade.                                                              
Texto e fotos: http://www.santuarionsdapiedade.org.br/

Rico em misericórdia


A expressão, “rico em misericórdia”, refere-se a Jesus Cristo, tendo em conta seu modo de proceder e de olhar as pessoas no âmbito da convivência. A riqueza está expressa na sua simplicidade de vida, no “agir com os pés no chão”, sem triunfalismo infantil e preocupações externas. Jesus anuncia o Reino do Pai, mas totalmente despido de qualquer realidade de aparência e vaidade.

Ele é sinal do Reino de Deus, e realizou sinais com aquilo que era mais simples em sua vida. Sua identidade vai sendo revelada nas “coisas” simples, como no partilhar o pão com os seus amigos e sua comunidade. A multiplicação dos pães é um ensinamento que nos leva a acreditar na Providência e na Bondade de Deus, sem discriminação.

Ninguém deveria passar fome numa realidade de tanta riqueza, como acontece no Brasil. Somos sinalizadores de grande progresso econômico pela quantidade de grãos que produzimos. Mas ainda sinalizamos miséria, cinturão de pobreza. Tudo isto por não acreditar na Providência divina, que só age quando somos capazes de partilhar.

Corremos o risco de cair no comodismo, numa prosperidade egoísta sem nos dar conta de que o apego ao conforto acumulado impede a riqueza da Misericórdia divina. Só uma oferta generosa em favor da realização do bem maior da população poderá permitir a humanização e a dignidade das pessoas mais carentes.

A prática da vida cristã, que perpassa por tudo aquilo que realizamos na sociedade, deve considerar os valores que contam, para que “todos tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10, 10). Essa prática deve ser diferente daquela que orienta a sociedade secularizada e pagã de hoje. O amor fraterno deve ser o valor maior.

Quem tem autêntica experiência de Deus é capaz de agir em favor dos outros e ser mais humano com eles. Normalmente é pessoa mais dócil aos apelos que vêm de Deus. É capaz de sair da mesquinharia, do egoísmo e do indiferentismo em relação aos outros. Deixa de ser exploradora e usurpadora dos bens alheios.
Dom Paulo Mendes Peixoto - Arcebispo de Uberaba
Fonte: Site da Arquidiocese de Uberaba
                                                                                                                                        Ilustração:http://dialogossvd.blogspot.com.br

Encontro Paroquial de Formação

Atenção coordenadores das comunidades rurais e urbanas, pastorais e dos movimentos e todos que desejam conhecer melhor os ensinamentos de Jesus e da Igreja! Vocês são convidados a participarem no próximo domingo, 5 de agosto, a partir das 13h 30min, da Escola Paroquial Discípulos e Missionários.

O tema central de estudo deste ano é o Evangelho de Marcos. O texto deste Evangelho é atribuído a Marcos, identificado com João Marcos, filho de Maria, em cuja casa os cristãos se reuniam para momentos de oração (At 12,12). Marcos e seu primo Barnabé acompanharam por certo tempo o apóstolo Paulo em sua primeira viagem missionária (At 13,5.13; 15,37.39). Mais tarde tornou-se prisioneiro em Roma juntamente com Paulo (Cl 4,10). Libertado acompanha Pedro, que tem grande apreço por ele a ponto de chamá-lo "meu filho" no final de sua 1ª Carta (1 Pe 5,13). Marcos deve ter escrito o Evangelho pouco antes da destruição de Jerusalém, por volta do ano 70.

Seu Evangelho reflete os ensinamentos que Pedro aprendera de Jesus e ministrava a comunidade de Roma. É o menor dos quatro evangelhos e aparece na Bíblia entre os dois mais longos, o de Mateus e o de Lucas. Mesmo sendo o primeiro a ser escrito, segue-se ao de Mateus, um dos mais utilizados pela Igreja.

Venham conhecer mais a respeito da riqueza da Palavra de Deus contida na bela narração do evangelista São Marcos. A presença de vocês é muito importante.

                                                                              Com informações adaptadas do site http://www.capuchinhos.org

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Comissão Episcopal disponibiliza subsídio para a celebração do mês vocacional

O mês de agosto é tradicionalmente dedicado na Igreja para a promoção e oração pelas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias. Por este motivo, a Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada preparou um subsídio com sugestões para as celebrações deste período, com o apoio do Instituto de Pastoral Vocacional e da Rogate - revista de animação vocacional.

O tema que deve iluminar a reflexão do mês vocacional será “Chamados à vida plena em Cristo”, com o lema “Eis que faço novas todas as coisas!” (Ap 21,5). São quatro celebrações, dedicadas a uma reflexão eclesiológica da vocação, da seguinte maneira: no primeiro domingo, a vocação dos Ministros Ordenados (bispos, padres e diáconos); no segundo, a vocação da Vida em Família (em sintonia com a Semana Nacional da Família); no terceiro domingo a vocação da Vida Consagrada (religiosas, religiosos, leigas e leigos consagrados); e no último domingo, a vocação dos ministros não ordenados (todos os cristãos leigos e leigas).

O material – arte do cartaz e o roteiro das celebrações – foi enviado para as dioceses de todo o país, e pode ser baixado no site da CNBB.
                                                                                                                  Informações e cartaz: Site da CNBB

Bento XVI anuncia contagem regressiva para JMJ Rio 2013


Após a oração mariana do Angelus este domingo, 29 de julho, em Castel Gandolfo, o Papa Bento XVI recordou que daqui um ano, exatamente neste período, será realizará a 28ª Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.

“Trata-se de uma preciosa ocasião para muitos jovens de experimentar a alegria e a beleza de pertencer à Igreja e de viver a fé. Aguardo com esperança este evento e desejo encorajar os organizadores e agradecer-lhes, especialmente a Arquidiocese do Rio de Janeiro, pelo empenho em preparar com diligência a acolhida aos jovens que, de todo o mundo, participarão deste importante encontro eclesial.”

No Rio de Janeiro, terminou neste domingo a pré-Jornada “Preparai o caminho” – uma iniciativa de três dias para marcar a contagem regressiva de um ano para o evento de 2013. A programação deste dia incluiu as presenças do Monsenhor Jonas Abib e Luzia Santiago, da Comunidade Canção Nova. A pregação foi feita pelo padre Reginaldo Manzontti, seguida pela apresentação de Marcos Frota Circo Show. À tarde, realizou-se o show do padre Omar – que lançou CD em parceria com Diogo Nogueira. Foi então celebrada a Missa de Encerramento.

No sábado, centenas de jovens receberam a imagem de Nossa Senhora Aparecida, levada pelas mãos do Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis. “Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, é também a primeira patrona da JMJ Rio 2013. E é com muito prazer que o Santuário Nacional doa a réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida para a Arquidiocese do Rio de Janeiro”, afirmou Dom Raymundo, ao entregar a imagem ao Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.

O Reitor do Santuário Nacional de Aparecida, Padre Darci Nicioli, falou sobre a importância da Consagração dos jovens à Nossa Senhora e, na ocasião, também e recordou que o título de ‘Padroeira do Brasil’ foi dado a Nossa Senhora em 1931, na cidade do Rio de Janeiro. “Se estivermos juntos com Maria, estamos juntos com Jesus, pois a missão de Nossa Senhora é nos apresentar Jesus, essa é a missão da Padroeira. Se estivermos perto dela, nós estaremos perto de Jesus. Nós temos fé que a Jornada Mundial da Juventude será um grande sucesso porque a Mãe Aparecida está com a juventude”, disse o reitor do Santuário Nacional de Aparecida.
                                                                                                                                 Fonte: Site da CNBB

domingo, 29 de julho de 2012

Reflexão para seu início de semana

A religião é indispensável


Já se preconizou o desaparecimento da religião como também já se decretou que tudo o que é sagrado, religioso, divino, é superstição, é obsessão doentia, é medo da vida. O século 21 deveria ser o século da morte da religião, o século da incredulidade. Tanto se falou da “cidade secular”. O que irrompeu na cidade foi uma volta ao sagrado, um sagrado que nem sempre é sadio, mas, que não desapareceu, pelo contrário, retoma o exorcismo, o esoterismo e também patologias religiosas. Vemos que a religião precisa ser corrigida pela fé.

O Premio Nobel da Literatura em 2010, Mario Vargas Llosa escreve que: “a cultura não conseguiu substituir a religião porque é exatamente a religião que confere sentido e tranqüilidade à existência". Vargas Llosa afirma ainda que nossa cultura tornou-se um divertimento fácil, graças aos peritos incompreensíveis e arrogantes, fechados em gírias ininteligíveis, distantes anos luz do comum dos mortais que criticam a religião. Segundo ele, “dizer que a religião vai desaparecer é uma superstição.”

Bento 16 tem repetido incansavelmente que sem Deus, construímos um mundo contra o homem. Não podemos renunciar à verdade, diz o Papa, e sermos reféns da ditadura da moda e da arbitrariedade. Uma cultura do divertimento, dos desejos, das sensações é uma “máscara do desespero e do vazio”. A religião quando autêntica combate o que é considerado normal, contradiz certezas tidas por infalíveis, dá coragem para a resistência. Não cabe à religião agradar, mas ajudar. Sem a religião acabamos vivendo do acaso ou do cálculo.Hoje há um “envenenamento do pensamento”, que consiste na ruptura com Deus e na recusa de amar. A cultura do individualismo e da independência leva à incapacidade de amar. Sem Deus e seu amor, o progresso tem possibilidades de destruição. Quantas vezes já passamos por este “horror da história” que, em nossos dias, é a catástrofe ecológica, o paraíso diabólico das drogas, o terrorismo. Devemos enfrentar os “abismos da história”. A religião tem a obrigação de colaborar com a adesão à verdade e à defesa da liberdade. Isso requer humildade, abertura e respeito à consciência. A religião deve puxar para frente e para o alto, desvendar a beleza e a alegria que vêm de Deus. A religião hoje pode ajudar inclusive na solução da crise econômica mundial, defendendo a capacidade comum de renúncia, a mudança de mentalidade e de estilo de vida. Da religião, quando autêntica, podemos esperar algo de novo, ousado, generoso. O menor gesto de amor é mais forte que o potencial da destruição. A religião tem a missão de potencializar o amor.

As religiões precisam vencer suas fraquezas, buscar a conversão permanente, pedir perdão ao mundo pelos seus erros. Há religiões que são doentias, destrutivas, alienantes. É urgente a necessidade de purificação das religiões para que elas não prejudiquem a humanidade. Tudo o que isola o homem da verdade e do essencial pode tornar-se prejudicial, uma “doença coletiva do pensamento”. Há muita sedução no mundo moderno que às vezes parece um manicômio onde criamos novas categorias do mal. A religião deve remar contra a maré.

A contribuição que a religião pode oferecer ao mundo moderno não está no moralismo, mas, nos valores, na confiança em Deus, na beleza e alegria da vida, na abertura para com o diferente. Deus segura o mundo em suas mãos. Eis nossa alegria e segurança. A fé no amor de Deus torna a vida leve, bela, grande, livre e alegre. O amor e o bem trazem alegria e isso nos encoraja para o bem e para sempre recomeçar. A religião é indispensável.
                                                                             Dom Orlando Brandes - Arcebispo de Londrina - PR
                                                                                                                         Fonte: Site da CNBB
                                                                                           Ilustraçãohttp://www.padreleoeterno.com

Você pode ganhar um Fiat zero no início de 2013. Veja como.


Já se encontram à venda no Escritório Paroquial os cupons da Ação Beneficente promovida pela Paróquia São José, de Paraisópolis, que visa levantar recursos para diversas obras da comunidade.

O portador de cada cupom concorrerá pela milhar do primeiro prêmio do sorteio da Loteria Federal do dia 23 de março de 2013 a 1 FIAT MILLE FIRE FLEX 1.0 ECONOMY 2013 BRANCO.

Informações: Escritório Paroquial ou pelo telefone (35) 3651 1035      .
                          
                      Colabore com a Paróquia São José!

  Sua generosidade será recompensada pelas bênçãos de Deus e 

     pela alegria de se sentir responsável pelas obras paroquiais.

sábado, 28 de julho de 2012

Leituras do Domingo

29 DE JULHO DE 2012 - 17º DOMINGO TEMPO COMUM

1ª Leitura - 2Rs 4,42-44       Salmo - 144,10-11.15-16.17-18 (R. cf.16)       2ª Leitura - Ef 4,1-6

Evangelho - Jo 6,1-15


Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com seus discípulos.Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. Levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”. Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: “Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isto para tanta gente?”  Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens.Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!” Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido.Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”. Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte. 

Reflexão

Jesus atravessa o mar da Galileia, lugar dos pobres, região mantida por latifundiários que moram na corte de Herodes. Ele sobe ao monte, estando próxima a páscoa dos judeus. A multidão se aproxima e Jesus se revela como sinal do amor generoso de Deus.

Com os critérios da sociedade torna-se impossível saciar a fome dos pobres. O poder público lida com grandes somas, mas nunca direciona esses recursos para resolver o problema do povo. É preciso mobilizar e descobrir a força que se encontra no meio dos pobres. Jesus usa os pães dos pobres (menino), sem criar dependência do dinheiro. Tropeça na mentalidade dos que persistem nas categorias do poder e o querem como rei, benfeitor que lhes assegure a vida.

Quantas vezes vemos grupos se organizarem com um mínimo de estrutura. Cooperativas surgem do nada e se desenvolvem com o esforço suado dos seus membros. Ao invés da confiança no dinheiro, aposta-se na eficácia da solidariedade que se apóia na partilha generosa, que faz crescer em dignidade e autonomia. Ao contrário, há projetos que se sustentam com muito dinheiro. O risco do monopólio e da dominação de uns sobre os outros, nestes casos, é muito maior e nem sempre os resultados são proporcionais aos recursos empregados.

Na celebração, comendo o pão à mesa do Senhor, realiza-se para a comunidade reunida o milagre da multiplicação dos pães e chama à missão para vencer a fome no mundo. Acolhemos Jesus como aquele que se põe a serviço e nos ensina o caminho de Deus.

                                                                                           Reflexão: Site da Revista de Liturgia

Horário de Missas

   29 DE JULHO A 4 DE AGOSTO


Dia 29 - Domingo

7h - Matriz - Pe. Vanir
9h - Matriz - Côn. Braz
15h - Consolação - Pe. Vanir
16h - Serra dos Cochos - Pe. João Batista
19h - Matriz - Côn. Braz
19h - Santo Antônio - Pe. João Batista




Dia 30 - Segunda - 19h - Brazópolis - Novena da Festa de São Caetano - Concelebração dos padres
                                                                                                                  do setor Paraíso

Dia 31 - Terça - 15h - Matriz - Pe. Vanir                    19h - Bairro do Caçador - Pe. João Batista


Dia 1º/8 - Quarta - 19h - Região São Benedito - Pe. Vanir           19h - Inácios - Pe. João Batista

Dia 2 - Quinta - 15h - Matriz - Côn. Braz                   19h - Brazópolis - Pe. João Batista

Dia 3 - 1ª Sexta - 15h - Matriz - Côn. Braz     19h - Centro Pastoral São Francisco - Pe. João Batista
                                                                    19h - Consolação - Padre Vanir

Dia 4 - Sábado - Festa de São João Maria Vianney - Dia do Padre

19h - Matriz - Côn. Braz     19h - Centro Pastoral São Francisco - Pe. Vanir    
19h - Centro Pastoral São Geraldo - Pe. João Batista

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O homem e Deus

O ser humano é território do divino. No princípio de tudo está Deus, está o amor, como atração irresistível. A fome de Deus é uma força avassaladora. Deus fascina, arrebata, embriaga. Pior do que não crer em Deus é pensar mal a seu respeito, fazer caricaturas e imagens falsas d'Aquele que é Pai, Criador, Providência, Misericórdia.

As pessoas que fazem uma autêntica experiência de Deus atestam que se trata de algo inesquecível, irradiante, transformante, iluminante. Sabemos, porém, que Deus é sempre maior do que nossas doutrinas e experiências. Vemos que o homem é sócio de Deus. Somos suas criaturas, seus filhos, seus amigos, seus mediadores, seus apóstolos, seus servidores, seus herdeiros, seus santos. Deus pode fazer todas as coisas, menos uma, 'Ele não pode deixar de nos amar'.

Deus tudo restaura, recria, recupera, refaz, redime. Ele é nossa origem e nosso destino. Nós O encontramos nas alturas, nos abismos, nas feridas, nas fraquezas, na dor, no amor, na cruz e no nosso nada. Dez são as características do amor de Deus: insuperável, inefável, estável, inevitável, afável, imensurável, irrenunciável, inseparável e vulnerável. Sem Deus somos desfontizados, desenraizados, desordenados, descentrados. Deus é um parceiro inseparável, está sempre perto, cheio de paciência e misericórdia. Ele conhece os corações.

Deus está em nós amando, trabalhando, torcendo por nós. Nele respiramos, somos, existimos, nos movimentamos. Deus está envolto em nossa carne e habita no nosso íntimo. Eis o abismo do mistério. Em nossa argila brilha sua glória de Deus, mas sem humildade não se dá um passo na direção dessa liberdade. Assim, vivemos num deserto espiritual e inventamos ídolos para adorar como, por exemplo, o prazer, o dinheiro, o poder. Sem Deus, corremos o risco de adorar nosso time, nosso cantor, nossos amigos. Deixamos Deus e endeusamos as criaturas e experimentamos o sabor amargo do vazio e nos afogamos no divertimento, no trabalho, nas drogas, no alcoolismo, no barulho, nos divertimentos.

Deus é nossa esperança, somos seus queridos, desejados, amados, eleitos. Com fé no amor do Pai vencemos a apatia, a indiferença, o desespero, a culpa que são sentimentos destrutivos e experimentamos o paraíso da liberdade, da alegria, da consolação, da paz. Como são felizes e sadias as pessoas que sabem ver Deus em todas as coisas. Deixemo-nos amar, aceitemos ser criaturas e sejamos tão sábios a ponto de amar o Amor.

Deus nos aceita como somos e nos ajuda a ser melhores ainda. 'O milagre de Deus, sou eu mesmo' (M. Eckhart). Não viemos do acaso e não caminhamos para o nada. A fé no Absoluto vence o absurdo, a náusea, o vazio. Podemos pela fé ver o Invisível e tocar o Intocável. Descubramos a amabilidade e a humildade de Deus na manjedoura, na cruz, na hóstia, nas Escrituras, nos pobres, doentes e pecadores. Excluir Deus nos leva a falsificar a realidade, criar caminhos equivocados, seguir receitas destrutivas. Um humanismo sem Deus acaba sendo desumano. A glória de Deus é que o homem viva e a visão de Deus é a vida do homem.

Moramos no coração de Deus e somos a pupila de seus olhos, amados até ao ciúme. Ele age em nossas ações. Nossa história é arena de Deus que está mais em nós que nossa alma. Ele 'está até nas panelas', diz Santa Tereza. O Livro da Sabedoria proclama que Deus é 'amigo da vida'. Sem Deus somos atrofiados, incompletos, irrealizados. Com Deus tudo se recria, renova e adquire sentido.

                                                                             Dom Orlando Brandes - Arcebispo de Londrina - PR
                                                                                              Fonte: Site da Arquidiocese de Londrina

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Você sabe por que hoje é o dia dos avós?

A Igreja dedica este dia 26 aos avós maternos de Jesus, 
Sant'Ana e São Joaquim. Conheça-os.

Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as sagradas profecias.

Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal.

Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a partir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus. E eles apenas revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias.

No Evangelho, Jesus disse: "Dos frutos conhecereis a planta". Assim, não foram precisos outros elementos para descrever-lhes a santidade, senão pelo exemplo de santidade da filha Maria. Afinal, Deus não escolheria filhos sem princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento de sua ação.

Maria, ao nascer no dia 8 de setembro de um ano desconhecido, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe do Filho de Deus.

A princípio, apenas santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Em 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. A partir de 1584, também são Joaquim passou a ser cultuado, no dia 20 de março. Só em 1913 a Igreja determinou que os avós de Jesus Cristo deviam ser celebrados juntos, no dia 26 de julho.

                                                                                                           Fonte: http://www.paulinas.org.br

Bíblia e Pastoral


A missão da Igreja tem seu fundamento na Palavra de Deus, contida na Sagrada Escritura. Isto não é um fato de hoje, mas vem desde sua origem. Vem das Palavras de Jesus e dos Apóstolos, passando pelos Padres da Igreja, fazendo parte essencial da História da Salvação em todos os tempos.
As nossas pastorais se tornam infecundas quando o anúncio não é a Pessoa de Jesus Cristo, isto é, anúncio de sua Palavra, de seu ensinamento e de sua própria vida. Aí encontramos as motivações para desenvolver o tema “Eucaristia e Missão”. A Palavra prepara a comunidade para vivenciar o Cristo Eucarístico.
Historicamente, estamos evidenciando uma passagem de momentos fortes em nossa atuação pastoral. Sequencialmente, a Igreja deu ênfase ao dado teológico, doutrinal e estruturada em princípios bem sólidos, que conseguiu influenciar a cultura milenar, ultrapassando os rincões da Idade Média.
Houve um salto para um Momento mais antropológico, voltando a atenção para a razão humana, tendo em vista a prática concreta da fé. Talvez pudéssemos chamar a isto de Idade Moderna, não só com o dado da fé e da Palavra de Deus, mas também com a capacidade racional da pessoa humana.
Agora se fala num aspecto cosmológico, mais globalizante, identificado como Idade Ecológica. É o que caracterizamos de Pós-Modernidade, de acento no indivíduo, mas relacionado com o todo ecológico. Mesmo com a evidência individualista, temos que nos dar conta de que tudo está concatenado, formando um todo existencial.
Podemos chamar a realidade atual de “capacidade quântica”, de somatório matemático, onde tudo está relacionado com tudo. É neste meio que a nossa ação pastoral deve transitar. Creio que a Palavra de Deus seja o grande referencial de unidade e de caminho que deve ser percorrido com segurança.
Todas as pastorais são convocadas para um olhar clínico de si mesmas. As transformações na sociedade são gritantes, que atingem a ação da Igreja. O momento exige mobilidade, nova animação e superação do comodismo. É necessário entender as propostas da nova cultura para evangelizar com bons resultados.
                                                                                   Dom Paulo Mendes Peixoto - Bispo de São José do Rio Preto - SP 
                                                                                                                                                                      Fonte: Site da CNBB                                                                                                                           

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Padre Fabiano e Padre Leandro são enviados em missão

Nossa arquidiocese está enviando dois sacerdotes para a Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Conceição do Arari - Ilha de Marajó - Pará), diocese de Ponta de Pedras. É o projeto chamado Igrejas Irmãs. Dioceses do Centro Sul do Brasil que contam com maior número de sacerdotes e melhores condições financeiras partilham das necessidades de padres e de ajuda material com as dioceses mais pobres de diversas regiões brasileiras.

A Arquidiocese Pouso Alegre participa do projeto missionário há diversos anos, tendo enviado mais de uma dezena de sacerdotes que se sucederam no trabalho missionário. Os sacerdotes ficam por volta de dois anos, retornam e outros dois são enviados. Partem agora em missão os padres Fabiano José Pereira e Leandro Aparecido da Silva.

A missa setorial de envio do Padre Leandro foi celebrada no dia 22, domingo último, na Paróquia São Caetano (Brazópolis), onde o sacerdote era vigário paroquial. Concelebraram com o novo missionário os padres Luiz César Moraes (pároco), Vanir Ramos Barbosa e João Batista de Godoi da Paróquia São José (Paraisópolis). A missa em Pouso Alegre, presidida por Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, Arcebispo Metropolitano, foi celebrada no dia 23 na Paróquia São João Batista, onde atuava o Padre Fabiano. Um grande número de sacerdotes concelebrou e participou da despedida dos dois padres missionários. Dom Ricardo Pedro lembrou que os sacerdotes vão, não em nome próprio, mas no nome de Jesus Cristo para servir ao povo das terras marajoaras na construção do Reino de Deus.

Acompanhemos os missionários com nossas orações e, se possível com ajuda financeira à missão. 
Que Deus dê a eles muitas alegrias e plena realização nesta nova etapa da vida sacerdotal! 

               Fotos das missas de envio (Brazópolis - Padre Luiz César Moraes - Pouso Alegre: Site da Arquidiocese)


Paróquia São Caetano - Brazópolis









Paróquia São João Batista - Pouso Alegre







terça-feira, 24 de julho de 2012

Arquidiocese do Rio de Janeiro lança o Festival "Preparai o Caminho"

Contagem Regressiva para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013. Faltam 365 dias para a JMJ RIO 2013 e a Arquidiocese do Rio de Janeiro celebra com grandes eventos ainda neste mês de julho.

Nos dias 27, 28 e 29 de julho será realizado, no Maracanãzinho, o evento “Preparai o Caminho”, festival de música que marcará a contagem regressiva de um ano para a realização da Jornada e tem como objetivo apresentar aos brasileiros um pouco daquilo que será a JMJ Rio 2013.

Trata-se de um momento de preparação, oração e reflexão. Dadas as proporções do evento, será para nós uma experiência de ensaio, que vai nos dar a noção de como devemos nos preparar, disse o Diretor Executivo do Setor Voluntariado do COL, Padre Ramon Nascimento da Silva, em notícia divulgada no site da Arquidiocese.

O Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d'Aniello, presidirá a Missa de abertura do evento, que traz em sua programação, além das Celebrações Eucarísticas, shows, palestras e o lançamento da campanha de doações para a JMJ Rio2013.

A expectativa é que cerca de 50 mil pessoas participem do evento durante os três dias. O encontro também será transmitido na íntegra pela internet, através do portal oficial da JMJ Rio2013 (www.rio2013.com) e pela WebTV Redentor (aovivo.redentor.tv.br).

                                                                                                                                  Fonte: Zenit.org

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Padre José Catarino recebe o título de Monsenhor

Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre, comunicou oficialmente, no dia 20 último, a concessão, dada pelo Papa Bento XVI, do título de Monsenhor ao Padre José Catarino.

Monsenhor é o título concedido a um sacerdote em reconhecimento aos serviços prestados à Igreja, bem como pelos seus méritos pessoais, pelo exemplo de obediência às autoridades eclesiásticas e trabalho pastoral em benefício do Povo de Deus. Os monsenhores, mesmo não recebendo um cargo propriamente dito, passam a integrar o Anuário Pontifício e têm precedência entre os outros sacerdotes.

Dados biográficos

Monsenhor José Catarino nasceu em Itajubá no seio de uma família profundamente católica e de grande atuação na vida da Igreja. Desde tenra idade deu sinais da vocação sacerdotal.

Em dezembro de 1978, foi ordenado presbítero por Dom Antônio Ferreira de Macedo CSSR., Arcebispo Coadjutor de Aparecida (SP). Na Congregação dos Oblatos de Cristo Sacerdote, esteve à frente de muitos trabalhos no Brasil e no exterior, inclusive em Roma.

Em 1996 transferiu-se para nossa Arquidiocese, também para prestar assistência à sua mãe gravemente enferma. Exerceu o o ministério sacerdotal como pároco e vigário em diversas paróquias.

Monsenhor Catarino é muito querido em todas as paróquias pelas quais passou. Atualmente exerce as funções de Capelão do Hospital Regional Samuel Libânio e Vigário Paroquial da Paróquia da Catedral.
                                                                                                      Fonte: Site da Arquidiocese de Pouso Alegre


Nossos cumprimentos ao querido Monsenhor José Catarino.
Que Deus continue abençoando sua vida e seu sacerdócio!

O Canal Jovens de Maria está no ar, acesse!


A partir de hoje (23), o Canal Jovens de Maria é mais uma opção de informação, conhecimento e interatividade com o jovem católico.

Paralelo à cobertura de todos os eventos do Santuário Nacional ligados à Jornada como a 4ª Romaria Nacional da Juventude, o 1º Halell Internacional de Aparecida e a Semana Missionária, o Canal Jovens de Maria é o espaço oficial do Santuário Nacional com os jovens.

Desenvolvido pela equipe do Portal A12, o Canal também conta com um espaço de interatividade através das redes sociais. Um dos objetivos, é que jovens de dioceses de todo Brasil também contem com o canal como meio de divulgação de suas atividades.

São notícias, dicas, vídeos comentados e artigos feitos por um grupo de colunistas convidados especialmente para escrever para o Canal Jovens de Maria. Além de religiosos, psicólogos, escritores e jovens missionários também farão artigos para o Canal.

O programa ‘Pra Pensar’ também é uma das novidades do Canal. Com linguagem leve e descontraída, a ideia é abordar questões do dia a dia do jovem e levar ao questionamento.

Jovens de todo o Brasil podem entrar em contato com a equipe do Canal Jovens de Maria pelo email: jovensdemaria@a12.com
                                                                                                  Informações e ilustração: Site a12.com

domingo, 22 de julho de 2012

Participantes do Encontro Nacional da Pascom encerram atividades em Aparecida


Os participantes do 3º Encontro Nacional da Pascom (Pastoral da Comunicação) encerraram as atividades hoje (22) no Santuário Nacional de Aparecida.

O encerramento aconteceu com a solenidade de envio dos missionários comunicadores coordenada pela Irmã Élide Fogolari, Irmã Maria da Luz Fernandes, Irmã Celeste Ghislandi e Irmã Alba Veja.

Pela manhã, os agentes de pastoral participaram da Celebração Eucarística celebrada pelo presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis.

O encontro reuniu em Aparecida (SP), de 20 a 22 de julho,  cerca de  600 pessoas  vindas das pastorais da comunicação de vários lugares do Brasil.

O 3ª Encontro Nacional da Pascom debateu, refletiu e incentivou temas como 'Missão e Identidade', a elaboração e criação da Pascom, a comunicação nas pastorais, rádio, internet entre outros.

O principal objetivo foi reunir as pessoas que fazem a comunicação da Igreja no Brasil para troca de experiências e aprimoramento dos trabalhos realizados em cada diocese, pastoral ou organismo.                

Informações: Site a12.com

Reflexão para seu início de semana


Lidar com o estresse


Barulho, agitação, sobrecarga de imagens, excesso de violência real e virtual formam uma rede que nos prende nas malhas tensas do cotidiano. E como então diminuir tal onda avassaladora?

O estresse ocupa as manchetes dos conselhos terapêuticos. Palavra mágica que ecoa em todas as partes. Aparece na linguagem do adolescente que chama de estressado o/a professor/a que o repreende e no rosto do alto executivo que transita nervoso e agitado pelos aeroportos.

Possui dupla valência. Há o estresse sadio. Esforço, concentração, empenho de energia para dar um salto qualitativo na vida que merece tal esforço. Sem momentos de piques não conseguimos metas maiores, objetivos selecionados. Está aí a imagem plástica do acrobata que, antes de dar o salto mortal, vive instante de intensa potência energética.

Em geral, não se trata desse estresse, quando se fala do mal do homem moderno. É aquele que corrói por dentro as pessoas, sem que elas liberem energias para algo importante. Ele volta-se como força destrutiva contra o sujeito que o produz. Rói a máquina do corpo e do espírito.

Há muitas manifestações e formas. Na sua raiz há um sujeitar-se a um comando externo não querido nem desejado. Um outro decide inexoravelmente sobre a nossa ação. Queremos ir serenamente para o trabalho. Encaminhamo-nos para o aeroporto ou rodoviária a fim de tomar a condução necessária. Eis que o outro, o tráfego, retém-nos, impede-nos, deixa-nos tensos na insegurança de não chegarmos aonde queremos no tempo previsto. Instala-se o estresse.

Voltamos para casa de tarde. Vislumbramos com os olhos do coração encontro prazeroso com o esposo/a, com os filhos. Eis que lá estão eles aborrecidos, tensos, incomunicáveis, capturados pela TV ou pela Internet. Bate a decepção estressante de relação difícil, áspera ou azeda.

Busca-se na noite o silêncio. Algum motoqueiro estróina passa com o cano de descarga aberto, rasgando a tranquilidade do sono necessário. Mais estresse. O sono benfazejo não vem à noite por causa das preocupações salariais, do desemprego à vista ou já visto, das incompreensões no trabalho. E sobe a taxa do estresse.

A refeição foi pensada, não para simplesmente satisfazer a fome animal, mas como ato social de encontro, de convivência, de conversa em família e entre amigos, enquanto se tomam os alimentos. Momento de harmonia, de alegria e prazer. E eis que a pressa para o trabalho, a ansiedade de não perder um capítulo da novela, a sedução da Internet arrancam as pessoas desse convívio e as leva a comer estressadamente.

As experiências de cada dia se multiplicam. Até os tempos de lazer e relaxamento se fazem sob o império de um outro intruso. Não tem a serenidade interior de quem se pacifica. Os esportes de risco aumentam o estresse. As exigências de crescentes emoções nos programas televisivos, um zapping frenético de canal em canal, o tom mais elevado das propagandas atormentam os tímpanos, minam a serenidade das pessoas. Deixam-nas cansadas de tanto ruído e de tanta poluição de imagens.

Barulho, agitação, sobrecarga de imagens, excesso de violência real e virtual formam uma rede que nos prende nas malhas tensas do cotidiano. E como então diminuir tal onda avassaladora?

Fechar as cortinas de tanta luz esgotante e gozar momentos de silêncio, de contemplação, de paz interior diante do Senhor. Curtir as alegrias simples do cotidiano, especialmente as das relações afetivas com as pessoas de casa. Gastar tempo com amigos em encontros descontraídos. Cultivar o hábito sadio da refeição em família. Baixar o nível da expectativa, não deixando os desejos ir a reboque da enervante propaganda. Mais realidade, menos virtualidade. Mais atualidade, menos ansiedade pelo que virá. Mais beleza, mais verdade, mais ética, mais sentido e abertura ao Mistério, menos insaciabilidade dos instintos e gozos materiais. Mais interesse pelo outro, menos fechamento obsessivo sobre si, sobre a preocupações, doenças e manias.

Se as pessoas presas a si mesmas soubessem o prazer e a alegria do dom de si, teriam deixado, há muito tempo, o caramujo em que vivem encerradas. Lá fora da toca do egoísmo brilha o sol no céu azul da saída de si.

                                                                            Padre João Batista Libânio - Teólogo Jesuíta
                                                                                                                             Site Domtotal

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Leituras do Domingo

DOMINGO, 22 DE JULHO DE 2012 - 16º DOMINGO COMUM

1ª Leitura - Jr 23,1-6                       Salmo -3a.3b-4.5.6 (R. 1.6a)                  2ª Leitura - Ef 2, 13-18


Evangelho - Mc 6,30-34

Os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. Ele lhes disse: “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco”. Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo que não tinham tempo nem para comer. Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado. Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram a pé, e chegaram lá antes deles. Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.

Reflexão

Esse aconchego faz parte do estilo da comunidade de Jesus, onde missão, oração e refeição fraterna são elementos fundamentais. Na experiência de Jesus e dos primeiros discípulos, a oração jamais é vista como uma obrigação. Ela é o lugar para descansar o coração e renovar o amor. Não há oposição entre oração e serviço ao povo. A oração faz com que a profecia não se torne estéril e a profecia não permite que a oração se torne alienação. De fato, chegando ao seu lugar de refúgio, Jesus vê a multidão e se deixa tomar de compaixão por ela, interrompendo o seu merecido descanso.

Vivemos um tempo difícil no desempenho da missão, confiada por Jesus. Sentimo-nos impotentes diante dos sofrimentos que cada vez mais afligem a vida das pessoas. O evangelho de hoje aponta a solidão e o descanso como espaço de renovação.


Como aliados de Deus em seu projeto, não basta trabalhar, precisamos cultivar o amor que se alimenta na intimidade do coração, na celebração comunitária, no encontro com o pobre sedento de pão e de justiça. Que o Espírito nos renove neste caminho.

Reflexão: Site da Revista de Liturgia